quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Orcs e carcajus




Atravessamos o riacho sob o murmúrio da correnteza, e, antes de mergulharmos novamente no caos, fizemos um breve piquenique. Não era um momento de paz — era a calmaria do predador antes do bote. Entre bálsamos e essências de mana, Jalin, como o bufão que é, retirou algumas garrafas de sua mochila. As bebidas não só aqueciam o corpo, mas incendiavam a alma; cada gole parecia afiar lâminas invisíveis dentro de nós. O álcool de Jalin transformava simples golpes em execuções.

Marchamos pela floresta, guiados por Thrak’Zul. As árvores cerradas guardavam o sussurro da morte que se aproximava. Num caminho estreito, vimos Orcs — não apenas perseguindo, mas caçando com selvageria uma ninhada de carcajus.

Thrak’Zul, com um brilho assassino no olhar, murmurou que eram da tribo rival. Bolgg, alheio à rixa, só pensava em domar um dos carcajus para a guerra. Um bárbaro e sua fera — era um pensamento tão perigoso quanto poético.

Foi o bastante. O combate começou.

Thrak’Zul atiçou Gyodai e Beleg, prometendo levá-los até a aldeia inimiga e aos tesouros que jazeriam sobre ossadas frescas.

Beleg, cujo ódio pelos Orcs rivalizava com o fogo de mil fornalhas, sentiu o sangue ferver. Os olhos se tornaram rubros como brasas, e a corda do arco gemeu sob a tensão. A Marca da Presa brilhou e a flecha partiu — cortando o ar como um grito. Atingiu o ponto fraco de um Orc, rasgando carne e osso. O monstro urrava, não de dor comum, mas de uma agonia que ecoaria no pós-vida.

Jalin ergueu a voz em canto, e sua música não era melodia — era uma marcha para a matança. Cada acorde inflamava músculos, cada verso transformava hesitação em sede de sangue.

Gyodai recordou as lições de Zanzertein e liberou uma névoa espessa que engoliu o campo de batalha, cegando inimigos e protegendo aliados. Seus punhos se cobriram com a fúria da tormenta; veios rubros pulsavam sob a pele, prometendo destruição.

Então Bolgg… Bolgg deixou a besta sair.

Ativou sua fúria bárbara e mergulhou na névoa, o rugido atravessando as almas dos Orcs. Guiado pelo Totem de Concentração, desferiu um golpe crítico que não matou — despedaçou. O corte partiu o inimigo em duas metades grotescas; vísceras e sangue espesso se espalharam como uma oferenda aos deuses da carnificina. Os Orcs, em vez de recuar, responderam com ódio renovado. A promessa de vingança foi cuspida com dentes cerrados.

Aric invocou um campo de força, transformando-se numa muralha viva.

Dentre os inimigos, surgiu Ghukk, o Vingativo. Rugiu que o Orc morto lhe devia uma dívida — e que agora cobraria em sangue. Avançou para perfurar o pescoço de Bolgg, mas uma das cobras mortas-vivas se arremessou diante da lâmina, morrendo outra vez para salvá-lo.

Rhol, o Desfigurado, vangloriou-se de treinar cortando cabeças de velociraptors e golpeou Bolgg na cintura — a lâmina ricocheteou contra a pele dura do bárbaro, mas deixou a promessa de mais dor.

Gon, o Cruel, auto-intitulado provador de caixões, investiu contra Aric. A armadura do mago refletiu o ataque com o brilho de um sol zombeteiro.

Jalin, rápido, ergueu a gema da iluminosidade, cegando Ghukk e acompanhando o ato com um discurso tão cortante que os próprios Orcs vacilaram.

Gyodai lançou magia de velocidade e agarrou dois Orcs pelo queixo,  impedindo que eles se apresentem com braços extras surgindo para esmagar rostos com uma fúria ritmada.

Bolgg não esperou — desferiu outro golpe colossal, transformando um dos Orcs presos em nada além de um lago de sangue e ossos pulverizados.

Aric, imitando a velocidade de Gyodai, sacou sua presa da serpente e atingiu Gon com um golpe harmonizado que perfurou a carne como manteiga.

A batalha se tornou uma dança macabra.

— Rhol tentou caçar Jalin na névoa… e acabou ferido na perna.

— Os Orcs presos tentaram se libertar para "se apresentar" antes de morrer. Gyodai riu. “Morrerão anônimos.”

— Outro caiu inconsciente sob seus múltiplos socos; Bolgg esmagou o último como quem apaga uma fogueira com o pé.

Aric matou Gon, o provador de caixões, deixando-o sem provar o próprio.

Foi quando surgiu um Orc de duas cabeças que se apresentava - Eu sou o Orcmutante — duas cabeças, o dobro da feiura. Avançou contra Jalin, que aparou um golpe e recebeu outro no corpo, o impacto sacudindo ossos. O bardo devolveu com uma chifrada brutal, antes de se curar com magia.

Os ataques seguintes foram uma carnificina encadeada:

— Rhol, o Desfigurado, morreu com uma flecha de Beleg atravessando seu pescoço.

— Gyodai prendeu mais dois Orcs, só para Bolgg matá-los como bonecos de pano.

— Aric perfurou o coração de Ghukk, o Vingativo.

— O próprio Orcmutante errou um ataque e atingiu sua própria cabeça num ricochete grotesco.

— Gyodai agarrou o monstro e esmagou suas duas mentes num abraço que virou massacre.

Quando a poeira e a névoa baixaram, o silêncio era pesado.

Bolgg, ainda com respingos de sangue no rosto, caminhou até um carcaju ferido. Ajoelhou-se, aplicou bálsamo e ofereceu comida. O animal, que minutos antes seria caça, olhou para o bárbaro com respeito instintivo. Talvez… um pacto tivesse sido selado.


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada por IA pelo Bing.

terça-feira, 29 de julho de 2025

Burafontes



A Volta de Gyodai – Em Busca dos Fígados de Lagarto Trovão

De volta à colossal e fervilhante cidade voadora de Vectora, o grupo Cobra Véia desfaz-se dos espólios conquistados nos pântanos envenenados. Com ouro em mãos, decidem reforçar suas defesas. Bolgg e Beleg, agora mais ameaçadores do que nunca, passam a vestir armaduras forjadas com rocha de meteorito adamante, cintilando à luz como fragmentos de uma estrela caída.

Depois de árduas negociações, são recebidos novamente pelo enigmático Mestre do Mahou Jutsu e por Raisenzan. Apresentam o artefato Parvatar, agora imbuído com duas energias elementais distintas. A reação dos mestres é de espanto. O próximo destino, segundo eles, está traçado: Sckarshantallas.

Mas algo inesperado interrompe o plano. Um ser de olhar selvagem e dentes como presas de carvão surge: Thrak’Zul Dente-de-Fumaça. Seu nome é estranho, mas sua presença é ainda mais. Sem se importar com apresentações, ele oferece um pacto que cala todos. Sua tribo precisa de um item lendário: O fígado de um temido lagarto trovão. Em troca, promete ajudar Bolgg a desvendar os segredos da fúria ancestral – o caminho para se tornar um gigante da destruição.

Bolgg arregala os olhos, tomado por uma fome primal. Nada no mundo o atrai mais do que esse poder. E próximo dele, Gyodai, o guerreiro de muitos braços e um só olho, ouve. Um brilho violento surge em seu olhar. Ele se adianta:

— Deixe esta missão comigo, Zanzertein. O sangue me chama, pois ouvi falar das propriedades de tal fígado.

Antes de o mago partir para seus estudos, Gyodai o convence a usar os restos dos urubus que devorara pela manhã para criar aliados mortos-vivos. Viu neles um brilho de resistência, pois lutaram muito pela vida... embora, à época, a fome tivesse falado mais alto. Zanzertein, sempre enigmático, realiza o ritual de Servo Morto-Vivo, invocando um urubu carniçal e uma sombra obscura, deformados pela necromancia.

O destino é traçado: Galrasia. Raisenzan consente, pois Vectora ainda levará tempo até alcançar as proximidades de Sckarshantallas. Com isso, Beleg, Jalin e Aric partem com a consciência tranquila... Já Bolgg e Gyodai são pura combustão, devorados por um desejo incontrolável de carne e poder.

A Caçada Começa

Atravessando o portal invocado por Thrak’Zul entre as raízes de uma árvore viva, chegamos a uma floresta descomunal. Tudo ali é colosso: as árvores tocam os céus, o calor sufoca, e até Bolgg parece um inseto entre troncos e folhas maiores que muralhas.

Jalin, com o olhar atento de quem já guiou heróis pela morte e pela glória, analisa a paisagem, toca suavemente seu bandolim de guerra, e lidera o grupo com segurança.

— Pela direita. Eles se alimentam ali... não devemos cruzar com os adultos.

Mas o silêncio é rompido. Um rugido surdo, passos pesados. Uma manada inteira se aproxima para proteger os filhotes: os Burafontes.

Aric tenta esquivar-se das rabadas cortantes como chicotes, desviando com reflexos rápidos — mas algumas o atingem, rasgando seu manto com violência.

Gyodai prepara-se para o massacre. Seus punhos se tingem de vermelho-brasa, canalizando a fúria da tempestade rubra. Seus olhos brilham. Ele conjura Concentração em Combate, e um campo de distorção mágica o envolve com Desprezar Realidade, tornando-se quase intocável. Com um rosnado monstruoso, avança:

— Agora, vocês vão cair.

Bolgg se ergue como uma muralha viva. Um dos Burafontes tenta esmagá-lo, mas ele segura a cauda da criatura com a mão nua, seus músculos rasgando a armadura adamantina com o esforço. Seus olhos queimam em vermelho, o Totem da Fúria vibra em sua alma. Com um urro bestial, ele corta a criatura em dois com sua espada, espalhando entranhas por metros ao redor.

Jalin, estrategista e preciso, dispara sua pistola de adamante, atingindo o ventre de um Burafonte. O grito da criatura é ensurdecedor, assustando filhotes que fogem desordenadamente.

Beleg, com seu arco ancestral consertado por Zanzertein, dispara duas flechas em sequência. Ambas encontram a carne grossa do Burafonte com precisão cirúrgica, cravando-se como lanças de luz no pescoço da criatura.

Gyodai gira sobre o próprio eixo, seus múltiplos braços desferindo uma chuva de socos e garras incandescentes. Rasga o flanco do monstro, fazendo jorrar sangue como um geiser selvagem. A criatura tenta contra-atacar, mas Gyodai some num borrão – seu corpo é vento e tempestade.

Thrak'Zul grita:

— Eles devem cair para que alcancemos o rio! Esmaguem todos eles!

Aric, agora espelhando os movimentos de Gyodai com sua Paródia, avança como um furacão de lâminas. Com a Presa da Serpente, desfere golpes rápidos e mortais. Cada estocada atravessa costelas, perfura olhos, decepa juntas. Muitos Burafontes tombam sob sua dança letal.

Os sobreviventes da manada tentam reagir, mas Bolgg os domina com brutalidade primitiva, esmagando crânios, quebrando espinhas, gargalhando enquanto o sangue mancha o chão da floresta.

Jalin, sempre atento, acerta o último disparo. Um Burafonte que tentava fugir desaba, soltando um último gemido.

E então... silêncio.

Os corpos fumegam, o sangue escorre pelos sulcos da terra. Algumas manadas e poucos filhotes sobreviventes fogem, desaparecendo entre as raízes colossais.

Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem disponível no Pinterest sob os direitos da Wizard of The Coast.


quarta-feira, 23 de julho de 2025

A Queda dos Piratas



A Queda dos Piratas – A Vitória Impossível da Cobra Véia


Jamais se esquecerá o dia em que a Cobra Véia enfrentou a morte — e a olhou nos olhos sem piscar. Aquele combate não foi apenas uma batalha; foi uma ópera sangrenta de dor, sacrifício e glória, marcada por aço flamejante, magia ancestral e a vontade inquebrantável de vencer.

Logo no início, o Capitão Hobgoblin, a invocação traiçoeira de Zanzertein, montado como um arauto da destruição, cravou sua espada em uma das unidades inimigas, destroçando ossos e dilacerando carne. Os piratas cambalearam, mas antes que pudessem fugir, os Tentáculos Negros de Zanzertein emergiram do chão como as mãos de um deus antigo, envolvendo os sobreviventes e esmagando-os até que o silêncio reinasse novamente.

Bolgg, o colosso de fúria, foi alvo de um ataque brutal. Lâminas de cimitarras perfuraram o ar, mas o guerreiro resistiu — seu corpo uma muralha de couro espesso e músculos endurecidos. Apesar de ferido na perna, continuou de pé, mais bestial do que nunca. E então, ele revidou. Como um martelo divino, sua espada executora ceifou duas unidades inteiras de piratas — sangue e membros choviam como folhas no outono.

Enquanto isso, Aric preparava-se para dançar no fio da navalha. Com goles de poções, dividiu-se em reflexos ilusórios. A velocidade o tornava um vulto, e a Concetração em Combate lhe fazia mais temível graças à sutileza de sua Prestidigitação, ele se tornava impossível de conter — um coelho em forma de guerreiro.

No meio disso, Jalin, o pistoleiro imbatível, ergueu-se com teatralidade e declarou a sentença final: "Todos vocês estão mortos." Sua introdução calorosa incendiou a alma dos aliados e lançou o medo nos corações dos que ainda respiravam. Sua presença se tornava um símbolo de morte inevitável.

E então, Alurra foi apanhada pelos tentáculos — esmagada lentamente enquanto tentava, com desespero, sacar sua arma. Mas antes que pudesse reagir, Goblin, o elfo azulado de Lenórien, alvejou Beleg com uma chuva de flechas. As serpentes mortas-vivas se jogaram para protegê-lo, mas uma das setas atravessou o peito do arqueiro, que caiu inconsciente.

Kaminari, o anjo caído, conjurou uma Coluna de Chamas para destruir tudo. Mas Zanzertein, impassível, elevou a mão e dissipou a magia com precisão cirúrgica. Em seguida, cobriu seus aliados com névoa arcana, obscurecendo os olhos dos inimigos.

O Capitão Hobgoblin se libertava dos tentáculos, ao mesmo tempo que os piratas insistiam em atacar Bolgg. Ferido, lento, mas não domado, ele se enfureceu. E como um avatar da destruição, esmigalhou o restante dos piratas em um frenesi de golpes.

Com o sangue ainda escorrendo do peito de Beleg, Jalin o puxou para longe do fogo cruzado e começou a tratá-lo. Aric, veloz como o vento, uniu-se ao esforço, curando o amigo caído. Quando Goblin disparou mais flechas, atingiu apenas névoa e ilusões — Beleg já não estava lá. Foi Jalin, agora imitando o arqueiro, quem se colocou em seu lugar e enganou o inimigo.

Despertando ainda caído, Beleg tentou reagir, disparando sua besta com mãos trêmulas — mas a flecha errou. Kaminari, vendo Alurra em perigo, lançou Santuário, enquanto os feitiços inimigos continuavam a envolver o campo.

Mas Zanzertein agia no plano superior da guerra. Ergueu sua mão e, num único gesto de poder, dissipou todos os encantamentos hostis. Alurra desapareceu, teleportada por uma contingência cuidadosamente preparada. Goblin, que não mais voava, agora exposto, foi agarrado pelos tentáculos e dilacerado, com o Capitão Hobgoblin abrindo caminho com sua lâmina, e Bolgg dando o golpe final, cravando a espada no peito do elfo, encerrando sua história.

Jalin puxou Bolgg para longe, pois o bárbaro, ainda em fúria, havia se lançado sem pensar na zona letal dos tentáculos. No auge do caos, Kaminari, em um último ato de poder, conjurou uma nova Coluna de Chamas. Desta vez, nem mesmo Zanzertein pôde conter o feitiço. Mas o poder do anjo caído não foi suficiente para apagar os heróis: a resistência conjurada mais cedo por Zanzertein protegeu seus aliados do fogo e luz ardentes, Aric e Jalin se esquivavam magestosamente usando a evasão.

Zanzertein então usou os últimos resquícios de mana com sua Súplica Mística, absorvendo a energia residual dos piratas desmaiados e dissolvendo os encantamentos restantes do Capitão Hobgoblin, que foi libertado, com um último agradecimento silencioso antes de partir.

E no último ato, Jalin surpreendeu a todos com um disparo mortal que acertou Kaminari no peito. Beleg, mesmo ainda fraco, disparou uma flecha certeira no olho do anjo caído, cegando-o. Kaminari ergueu sua espada, amaldiçoou os heróis em nome de Aharadak, o deus da Tormenta, e declarou a vitória da Cobra Véia. Mastigou algo e tombou sem vida, preferindo a morte a ser capturado.

Zanzertein, curioso, sentiu a fagulha mágica deixada por Alurra. Descobriu que, no instante da dissipação, ela ativou uma contingência e fugiu para um local seguro. Ela ainda vive... por enquanto.

Mas ali, no topo de cadáveres e brasas, a vitória da Cobra Véia se ergueu — improvável, impossível, mas conquistada.

Com estratégia, inteligência e preparo… nós vencemos.

Contra todas as probabilidades. Contra todos os deuses.

Cobra Véia sobrevive. Cobra Véia morde. Cobra Véia se ergue.


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pelo Bing. 

terça-feira, 15 de julho de 2025

Chamas, Sopro e Sombras




O Confronto com o Dragão Pudim Alvinegro e a Chegada dos Céus


O campo estremeceu quando Beleg, com olhos de caçador fixos no monstro disforme, ergueu o arco reluzente e disparou suas flechas mágicas. Cada seta era uma centelha de fúria — explodindo como bolas de fogo diretamente na fuça gosmenta do Dragão Pudim Alvinegro, abrindo crateras fumegantes em seu corpo gelatinoso.

Jalin, ágil e destemido, não hesitou. Com um giro dramático, empunhou sua pistola e disparou com precisão contra a criatura, rasgando parte do limo negruzento com o impacto. Sua pontaria certeira era a confirmação de que a excentricidade do sátiro escondia um guerreiro letal.

Zanzertein, com olhos pulsando em energia arcana, traçou os sigilos de poder no ar e lançou Velocidade sobre si, acelerando seus movimentos a ponto de desafiar os sentidos. Em seguida, com um gesto fluido e ancestral, invocou uma gigantesca Cobra, criatura de escamas reluzentes e olhar assassino, que se arrastou pelo campo com sede de batalha.

Burodron, antes aprisionado, se libertou do corpo do dragão viscoso, pronto para espalhar a destruição.

E então, Bolgg entrou em cena.

A lâmina de seu Machad... quero dizer, sua Espada Executora desceu com um rugido metálico, e um corte profundo rasgou o corpo do dmDragão Pudim Alvinegro, abrindo suas entranhas escuras em uma explosão de gosma e vapor fétido.

Aric, com olhos fixos e respiração firme, avançou como um vendaval de aço. A Presa da Serpente brilhou em sua mão, perfurando com elegância e precisão os pontos mais frágeis do monstro. Seus golpes eram rápidos, metódicos — múltiplos cortes que fatiavam o limo com exatidão cirúrgica. Mesmo em contato com a pele corrosiva da criatura, sua arma mágica resistia, abrindo caminho para a destruição. Com um gesto aprendido com Zanzertein, Aric invocou sua própria Cobra Véia, que silvou em uníssono com a de seu aliado arcano.

Enfurecido, o Dragão Pudim Alvinegro recarregou seu sopro, puxando o ar como se fosse sugar o mundo. Ele rugiu e investiu — mas errou o Bolgg enorme. O bárbaro apenas sorriu, como se zombasse do destino.

Beleg, tentando o tiro final, disparou seu Tiro de Abate... mas errou. Seu arco escorregou das mãos e caiu aos pés de Jalin, um momento de silêncio e tensão no meio do caos.

Jalin não hesitou — pegou seu bacamarte e disparou uma explosão ensurdecedora que acertou em cheio o monstro, abrindo uma cratera flamejante em seu flanco. A criatura gritou em agonia líquida.

Zanzertein, mesmo sustentando duas magias, coordenava o campo como um maestro da guerra. Ordenou que a cobra mágica soprasse sua energia arcana no dragão. Em seguida, conjurou Piscar Acelerado sobre si, desaparecendo e surgindo entre planos com uma velocidade fantasmal.

Mas o campo tremeu novamente.

Burodron, o monstro da tormenta, executou sua técnica suprema: "A Morte que Vem da Terra." Mergulhou no solo como uma lança de maldição e surgiu ao lado dos heróis, abrindo uma cratera de pavor. Beleg foi atingido e caiu, mas ativou Durão, aguentando o impacto no limite. Bolgg desapareceu no instante exato, desviando por milagre. Aric e Jalin, com reflexos afiados, se esquivaram pela evasão, saltando para longe com perfeição felina e Aric com perfeição de coelho.

Bolgg então se ergueu como um deus da guerra. Seu machado desceu com fúria brutal, e o Dragão Pudim Alvinegro foi partido em dois com um golpe que sacudiu o solo. Viscera líquida e gosma escura espirraram em todas as direções, e o pântano ficou em silêncio por um breve instante.

Ele avançou contra Burodron, mas o guerreiro do subsolo desapareceu com Piscar no instante exato, escapando da fúria do bárbaro.

Aric ordenou que sua serpente mágica disparasse seu sopro venenoso contra Burodron, envolvendo a invocação traidora numa névoa de energia ancestral.

E então, Zanzertein estendeu a mão com autoridade mística e — num clarão de sabedoria arcana — dissipou Burodron do campo de batalha. A ameaça foi varrida, e o chão voltou a respirar.

Mas a paz durou pouco.

Um som cortou os céus. Olhamos para cima e vimos uma gigantesca sombra pairar sobre o pântano. Um dirigível cilíndrico com o cesto em forma de navio, o Vento Vasto, começou a descer, sua proa em forma de raposa cortando as nuvens baixas. Piratas saltaram das cordas, com armas em punho e sorrisos cruéis.

Zanzertein diz para Tandrik, ainda lhe resta algum poder mágico meu amigo Anão? Tandrik apenas responde - O Barro é claro e não covarde.

Da embarcação desceu Capitã Alurra, pistola em punho, acompanhada de um elfo de pele azulada — conhecido como Goblin de Lenórien — e uma criatura angelical: Kaminari, um dos sequestradores de Glomer.

Alurra não hesita. Grita ordens e dispara em Beleg, atingindo-o com um tiro certeiro.

Goblin, o elfo, dispara flechas sombrias contra Zanzertein, mas o mago se protege com um campo de força, desviando as setas com um brilho translúcido.

Beleg, mesmo ferido, ergue uma besta, arma emprestada de Jalin, bebe uma poção de velocidade, mira com fúria e ativa suas técnicas: Tiro de Abate, Supressão, Pontos Fracos. O disparo é impecável — uma aula de pontaria — mas Alurra se esquiva com uma acrobacia impossível, desaparecendo por um instante da mira.

Kaminari, em fúria contida, declara que tudo o que aconteceu de ruim com ele é culpa dos Cobra Véia, e tenta lançar Dissipar Magia em Jalin.

Zanzertein reage na hora — sua voz ecoa em magia pura — e anula o feitiço com uma Contra-Mágica impecável, desafiando Kaminari com um olhar de desprezo:

“Você, um ser angelical, servindo canalhas? Não compreendo sua queda.”

Mesmo com o poder quase esgotado, Zanzertein reúne as últimas faíscas de mana, estende sua mão e libera Tentáculos de Trevas, que rasgam o chão e prendem Alurra e dezenas de piratas como marionetes de carne e medo.

E então, pela Trama Celére, o mago lança um feitiço proibido, ensinado por seu amigo Tandrik Barroclaro — Assobio Perigoso, uma invocação instável e rara. O ar se rompe... e um Cavaleiro Hobgoblin surge, armado e em silêncio.

Será um novo aliado... ou mais uma ameaça neste pântano maldito?


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pelo MetaIA. 

domingo, 6 de julho de 2025

Dejeto Vivo

 




Beleg pega uma de suas flechas na sua aljava e dispara nos inimigos marcados pela Marca da Presa. Bolgg finaliza as hordas de mortos-vivos presas nas teias, espalhando mais sangue contaminado por todo o terreno.

O ar é preenchido de energia de ácido e envolve todo o Pantano dos Vermes. Estamos cada vez mais próximo do local onde Parvatar irá absorver a energia.

Macacos em cipós fazem jogos com pequenas rochas e causam uma reação quimíca ao lançaram pedras no chão, causando uma grande explosão. Os heróis saem ilesos se esquivando e protegidos pela Resistência a energia do mago Zanzertein.

Adentramos em uma região ainda mais tóxica, o ar é pesado e isso afeta nossa respiração. Apenas Beleg fica tossindo e é intoxicado. Ele logo bebe um antidoto e seguimos viagem.

Há algo muito suspeito na região, algo não natural ocorreu por aqui. Decidimos passar por este caminho, similar à um brejo, andando com água até as canelas. À 30 metros à nossa frente, um casebre de alvenaria, coberta com piche e em cima do telhado, uma figura carismática que fazia ali pequenos reparos.

O homem se apresenta, seu nome é Lazzyr. Ele nos parabeniza por conseguir chegar até ali, no centro do Pântano dos Vermes. Ele nos convida para entrar em sua cabana e provar de café e bolo que revigora poder mágico.

Foi explicado que somos o grupo Cobra Véia, almejamos enfrentar a área de tormenta e para isso precisamos alimentar Parvatar com a essência que buscamos daquele local. Lazzyr fica encantado em ver Parvatar, até mesmo seus olhos negros brilham ao admirar o artefato. Ele sabe a localização da essência para recarregá-lo, mas pede um favor em troca antes de nos levar até o local.

Ele explica que um de seus experimentos falhos, se tornou uma criatura alquimica e hoje vive presa num porão. Nossa missão é eliminá-la para liberar seu laboratório.

Ele traz seu estoque de essencias de mana e revigora nosso poder mágico. Fomos até o poço onde é ligado ao seu laboratório, trancamos a porta e iniciamos um combate contra o Dejeto Alquimico, uma criatura envolta numa massa de ácido, fogo alquimico, veneno e fumaça.

Zanzertein lança Oração e Névoa. Porém a criatura ignora a névoa por ter a habilidade de percepção às cegas. Bolgg, com sua simplicidade e efetividade ataca com seu poderoso Macha... quero dizer, com sua Espada Executora a criatura, que geme de dor, pois os elementos alquimicos começavam a se separar.

Com a marca da presa, Beleg dispara uma flecha, mas a perfuração no Dejeto é menos efetivo que o golpe cortante de Bolgg.

O Dejeto ataca Aric, mas a luz permanente em sua armadura brilhante, ainda ofuscava o Dejeto, além da Oração sustentada de Zanzertein.

Jalin tenta cegar a criatura com a gema da Luminosidade, sem sucesso, enquanto imaginava que Ludevic, reclamava que pulavam a sua vez.

Zanzertein, com um estalar de dedos fazia o enorme Bolgg Piscar, a magia ensinada por Tandrik Barroclaro.

O enorme Bolgg piscante, ataca empunhado de sua companheira, a Espada executora e executa golpes fatais contra criaturas comuns.

Aric executa um golpe que finaliza finalmente o Dejeto, um golpe rápido e silencioso, nenhum grito, apenas o corpo inerte do Dejeto caindo no chão.

O velho mago tenta extrair do corpo alquimico, algo proveitoso para suas poções, mas falha.

Lazzyr fica satisfeito com o desempenho do grupo. E diz que são dignos de enfrentar a criatura que vive ali, que não é o seu mestre Mizzelyn, mas sim o Pudim Alvinegro que havia devorado corpos de outros dragões. Ele também explica que todo o pântano é o corpo verdadeiro de Mizzelyn, seu verdadeiro mestre. (No entendimento de Zanzertein)

Lazzyr nos leva imediatamente para o local combinado. Estamos numa área levemente alagada. Logo à nossa frente, percebemos muitas ossadas de dragão. De repente elas vão tomando forma, ligadas por uma massa branca até formar algo similar à um Dracolich colossal.

Bolgg se empolga, finalmente poderá cumprir com sua promessa de derrotar uma criatura maior que ele próprio, mas apenas se conseguir sair vivo dali.

Jhalin se inspira em Ludevic, e quando ia cantar uma canção para lembrar os grandes feitos do inventor, Aric surpreende e toca primeiro e inspira coragem para que todos possam lutar com todas as forças para vencer e sobreviver àquela batalha.

Aric depois de inspirar, engole rapidamente algumas poções, quase ao final do último Gole, o Dragão Pudim alvinegro se aproxima do Bardo bucaneiro e tenta mordê-lo, mas atinge apenas suas cópias. Ele tenta também através de uma Protuberancia Ossea e a armadura brilhante de Aric novamente brilha e confunde o inimigo.

Beleg dispara uma flecha no colossal inimigo, mas é como se fosse um palito de dente ao atingir um alvo tão grande.

Jalin, mostra como deve ser um ataque à distância ao sacar uma pistola e atinge um dos ossos do inimigo.

Zanzertein já lança Piscar em Bolgg e Aric se prepara para copiar com a Paródia. Em seguida, com um estalar de dedos ele assobia perigosamente para trazer uma nova invocação para o campo de batalha: Um Burodron, uma terrível criatura lefeu. Burodron já aterrorisa boa parte dos heróis e isso faz com que parte de seu poder mágico se esvaia.

Burodron olha para o terrível Dragão Pudim Alvinegro e não aceita que ninguém seja mais terrível que ele próprio e ataca com tudo que é capaz. Suas garras mordidas , constrição atacam o pudim ao mesmo tempo que atingir o pudim era possível ver que ácido tentava lhe corroer.

Bolgg sem medo ataca com sua lâmina executora, a arma mágica não derrete, mas ele se livra do ácido devido ao piscar.

O Dragão pudim alvinegro lança uma grande bolha de ácido para cima de Aric, mas o Piscar também lhe livra de ser totalmente derretido.

O Dragão se volta para Burodron e ataca com sua temível bocarra e agarra o lefeu.

O duelo desses titãs continua...


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pela MetaIA. 

domingo, 15 de junho de 2025

Para Sempre um Cobra-Véia: O adeus de Glomer

 



Chegamos ao Pântano dos Vermes no reino de Salistick. Após nos despedirmos de Vectora, Jalin, empunhando o apito dado pelo Dragão Raisenzan, convoca uma nuvem voadora, que nos guia à capital de Yuton. Lá, Jalin adquire um bacamarte de adamante, símbolo de sua crescente ferocidade.

Durante a jornada, ele revela um talento inesperado: mistura elixires alcoólicos como um verdadeiro alquimista de taverna, consumindo Sidra Ahleniense e liberando seu carisma em interações sociais com uma naturalidade quase mágica.

No coração do pântano, a tensão cresce. Zanzertein e Aric se preparam com magias: Contato Extraplanar, Resistência à Energia, Alterar Tamanho. Aric energiza o grupo com Primor Atlético; Zanzertein nos concede o dom do Voo. É então que Bolgg, sem aviso, começa a se debater – afogado por uma força invisível. Desmaia. Estávamos cercados. Os Afogados se aproximam: cadáveres inchaços, de pele esbranquiçada e fendas de onde jorram água pútrida e bolhas nauseantes.

Jalin, em um ato heroico, resgata uma poção de Suporte Ambiental do bolso de Aric e a administra em Bolgg. Enquanto inspira o grupo com palavras de coragem, Beleg marca um alvo e dispara uma flecha incadescente – quando atinge, a água em ebulição jorra das feridas abertas nos cadáveres.

Aric desfere um ataque fulminante com sua nova magia, Arma de Jade, seguido por um Surto Heroico. Ele dilacera um Afogado com sua esgrima da Presa da Serpente, abrindo seu tórax como um casulo prestes a eclodir.

Zanzertein conjura Desafio Corajoso, atraindo a fúria inimiga para Aric, e amplifica o poder de Beleg com Toque do Horizonte. Jalin quase sucumbe ao afogamento, mas uma intervenção divina o salva no último segundo – teria sido Inghlblhpholtsgt? Ou Szzass, sua divindade?

Enquanto os Afogados golpeiam Aric em frenesi, ele resiste estoicamente, como se sua alma já tivesse feito as pazes com a morte.


*_Então Bolgg desperta._*


Com olhos injetados de fúria e o machado na mão, ele ergue-se como uma tempestade encarnada. Em um rugido que rasga o ar, parte para o ataque. O primeiro golpe parte um Afogado ao meio, seus intestinos aquosos e pulmões encharcados explodem como frutas maduras sob pressão. O segundo inimigo tem a mandíbula triturada, e os rins, fígado e um coração deformado pela morte são lançados ao chão em um banho de fluidos escuros.

Aric, sem hesitar, finaliza os que lhe flanqueavam, explodindo os corpos e os espalhando em pedaços d’água.

Jalin nada até uma ilhota de fungos venenosos e dispara sua pistola – o som rasga a névoa e revela a presença de Capitães Afogados, Mortos-vivos que trazem mais mortos à batalha.

Zanzertein conjura sob Jalin o feitiço de nome Mais Klunc, dando-lhe músculos tensionados e feições brutais. Em seguida, realiza Transposição, trocando de lugar com Bolgg para que o bárbaro fique frente a frente com os Capitães afogados.

Aric continua cercado. Jalin, em fúria, ataca com a sua Presa da Serpente, perfurando a jugular de um capitão. Bolgg, com olhos vidrados e coração pulsando de raiva tribal, invoca seu totem ancestral e desce o machado com fúria de outro mundo: partes ósseas explodem, costelas são arremessadas como estilhaços e o estômago do morto-vivo é obliterado com um som viscoso e brutal.

Beleg, munido com Toque do Horizonte, atira flechas incandecentes, enquanto Zanzertein mostra para o seteiro, que um dia foi um arqueiro e por ações de Szzass perdeu este talento e lança Flechas de Luz. As flechas dos heróis atravessam os invocados como lanças sagradas, redimindo sua fé e mostrando que, mesmo sem a bênção de Szzass, sua flecha é o julgamento.

Os Capitães são abatidos um a um. Bolgg desfere mais golpes: colunas vertebrais são esmagadas, mandíbulas arrancadas, e vísceras liquefeitas espirram com cada balanço do machado. O chão encharca-se de um lodo escuro e fervente, resultado da mistura de magia, água morta e ira bárbara.

Continuamos, atravessando áreas traiçoeiras. Aric cai em areia movediça, mas é resgatado. Zanzertein lança vôo em Bolgg, que carrega em segurança Parvatar. Zanzertein teleporta o restante do grupo até uma área segura. 

Logo mais à frente, um riacho com água límpida. Há pegadas de grandes felinos Bolgg se lança nela, vê muita vida marinha ativa ali e encontra algumas garrafas com óleos mágicos. São feitiços de Escuridão e Físico Divino engarrafados.

Em uma clareira, encontramos uma horda imensa. Zanzertein prende as massas com teias enquanto Beleg dispara flechas incandescentes – mini explosões flamejantes rasgam o campo.

Então, Bolgg avança. Um gigante de quase cinco metros, envolto em fúria, suor e sangue. Seu machado desce com uma violência ancestral: torácicos são despedaçados, baços arremessados no ar, e crânios racham como cascas de noz sob o peso de um deus. A cada ataque, o sangue dos mortos parece ser absorvido por sua pele, alimentando algo profundo e sombrio.

De longe, em Vectora, Glomer – no silêncio de sua oficina – sente. Para de apertar parafusos. Seu peito pesa. Uma lágrima escorre de uma de suas órbitas. Algo dentro dele sabe: Bolgg está passando por algum perigo oculto.

Zanzertein lança a proteção divina de sua tatuagem sobre o bárbaro. Jalin, com sua gema de luz, cega os inimigos que ainda se debatem. As turbas avançam – uma alcança Bolgg. Mesmo atingido por múltiplos golpes, que teriam evaporado um homem comum, Bolgg resiste, sangrando e se mantendo em pé. Seu corpo range, seus pulmões queimam, mas ele continua.

Mesmo ofegante, mesmo com o olhar enevoado, ele encara o campo adiante – e vê mais corpos para fatiar.



Por algum motivo sempre que Zanzertein olhava para a espada executora de Bolgg, imagina ser um dos seus machados.


Texto por Roberto Oliveira.

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA. 

terça-feira, 10 de junho de 2025

Zanzertein o rei das cobras 🐍

 



Continuamos em Vectora para nos fortalecer. Seja aprendendo mais feitiços, construindo engenhocas, encomendando armas, treinando ou farreando. No final destes dias, Glomer ao buscar material para mais uma poderosa engenhoca, foi emboscado por um dos guerreiros angelicais que disputavam entre si na batalha contra os cavaleiros dragão. A figura angelical estava chorando e com rosto muito amargurado. Dizia que sentia muito, mas precisava levar Glomer consigo. Iniciou um combate. Glomer usa de suas preciosas engenhocas que simulam magias e as mais devastadoras bombas, porém sozinho contra um ser angelical, um morto vivo como Glomer tem sérias desvantagens e acaba perdendo e sendo levado sequestrado.

Fomos avisados. Algumas autoridades de Vectora nos apoiam, mas não podem permitir que tenhamos permissões especiais. Takifugo nos avisa que recebeu um comunicado dos sequestradores. Eles são da Supremacia Purista e estão numa taverna. Eles desejam Parvatar em troca de Glomer. Ao chegar lá, começamos a negociar com os sequestradores. Os puristas são seres desprezíveis por sua arrogância e superioridade à todos os outros que discordam deles. Zanzertein inicia um plano para desastabilizá-los, ofendendo e mostrando como elfo que são mais superiores. 

Jalin provoca com sua criatividade e começa a recitar um poema.

Os nervos estão à flor da pele, mas a negociação é feita. Zanzertein entrega Parvatar e eles soltam do lado de fora Glomer. Zanzertein se põe à frente deles e chama para um combate. Eles acietam e dá-se início à um combate.

Zanzertein lança sua Tentáculos Negros nos quatro puristas, porém só consegue prender um deles, mesmo com a ajuda das cobras extraplanares e também lança Névoa a fim de dificultar a visão dos inimigos.

Um dos puristas tenta dissipar as magias de Karameikos, mas o mago imediatamente faz uma contramágica.

Jhalin tenta cegar um deles com a gema da luminosidade, mas ele desviar o olhar. Estes são provavelmente os inimigos mais perigosos que já havíamos combatido. Muito parecido com aventureiros experientes.

Os inimigos são muito perspicazes. Eles escapam dos Tentáculos Negros e dissipam as magias névoa e a velocidade que Aric havia ingerido uma poção.

Beleg o arqueiro orgulhoso que anda com o peito estufado foi atingido por um golpe poderoso de espada eletrificada, porém Zanzertein dissipa a magia eletrificada e Beleg não teve o coração perfurado por ser Durão.

Zanzertein lança velocidade em Bolgg e Aric copia.

Beleg dispara poderosas flechas meteóricas explosivas, porém os adversários são formidáveis e se esquivam.

O Bolgg veloz levanta seu machado e dilacera um dos puristas abrindo o ombro de um deles no meio. Ainda assim, o purista não se rende e continua com disposição para lutar.

O líder dos puristas se aproxima do mago elfo e tenta assassiná-lo. Zanzertein se defende com o campo de força mais poderoso que e capaz de fazer.

Com o grupo em desvantagem, suas magias a todo momento a ser dissipadas, ataques sendo esquivados, havia um risco muito grande de perdermos. O velho mago então começaria a tomar uma atitude arriscadissima, mas ali seria a virada da batalha. Karameikos conjura Assobio Perigoso e invoca a mais poderosa invocação arcana que havia conjurado até ali: Uma hidra surge ao meio dos puristas e as oito cabeças atacam um dos puristas, que fica vivo, mas muito debilitado frente as múltiplas mordidas.

O mago também reforça seus aliados com uma benção de Wynna.

Os dos puristas avança até Jalin e o atinge com um poderoso golpe atravessando a perna do sátiro, que manca e sangra muito. Jalin em choque pela dor, seus olhos são pura ira, ficam avermelhados e ele dispara contra o purista à queima roupa e a bala trespassa a perna do purista, que urra de dor. Jalin nos encoraja para que nós não recuemos enquanto atingia o purista com uma chifrada.

Aric surtando heroicamente ataca com a presa da serpente, juntando magia e esgrima e faz outro purista gritar de dor, mas ainda continua lutando. Ele devolve o golpe em Aric na mesma moeda, mas Aric é valente e está acostumado a situações desfavoráveis.

Outro purista tenta dissipar a hidra, mas falha. E a hidra continua assustando a todos na taverna.

Beleg mira no peito do purista e atinge uma flecha certeira, que parece perfurar o pulmão do purista, pois ele apesar de continuar lutando, respirava com dificuldade.

Um dos puristas também acerta um golpe crítico em Bolgg veloz, mas ele também é Durão e continua lutando junto a serpente zumbi.

Jhalin é atingido novamente, mas ele é persistente.

Zanzertein vai até Aric e lança velocidade e alterar tamanho em Aric que golpeia ferozmente um dos puristas até derrotá-lo completamente.

Beleg, Bolgg e Jhalin derrotam os outros.

Resta apenas o líder. Que solta Parvatar, nos parabeniza e se teleporta, usando uma retirada estratégica. 



Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA.