Três meses se passam. Estamos agora em Vectora, o mercado nas nuvens. Um local fabuloso. Local onde todas as culturas se encontram pacificamente, mas só por conta das regras rígidas de Lorde Vectorius que impõe severas punições para quem realizar ações hostis. Na praça principal é possível ver comércios abertos, mas com muita organização.
Este é o local combinado onde Glomer, Beleg, Thalor e Gyodai estavam com o coração da Montanha. Neste tempo eles haviam descoberto que a família Dhormûg forjou o pulmão da Montanha. Uma descendente dessa família tem uma oficina em Vectora.
Ao andar pelas lojas de armas de Vectora, uma anã de longos cabelos nos recepciona. K fica muito empolgado em vê-la. Ela nos dá as boas-vindas. Ela é a descendente da forjadora do Pulmão da Montanha. K, mesmo um golem, detecta sinais da árvore genealógica de sua criadora, emite alguns sons que mostra que está bem contente e se coloca a disposição para puxar em sua memória tudo sobre a confecção do artefato.
Um indivíduo aparece na loja da anã e deseja negociar a compra de armaduras encravejadas de jóias. A anã está ocupada investigando o pulmão da Montanha e pede para que alguém atenda. Jhalin vai atender e negocia uma futura venda de armadura com ele.
Após analisar o pulmão da Montanha e descobrir como restaurá-lo, somos guiados a área elemental (O templo de Ozora).
Naquele local místico é possível ver diversos monges meditando. Um deles em particular, um elfo em posição de lótus flutuando, de olhos fechados e refletindo uma paz.
Logo entendemos que para se sintonizar aquele ambiente e interagir com ele, era necessário voar. Zanzertein apesar de já atender os requisitos do feitiço de vôo, ainda não o possui em seu grimório. Porém, como conhecedor de muitos outros feitiços, ele busca uma em seu grimório em particular que era capaz de lançá-lo aos céus.
Zanzertein invoca uma serpente grande, com a capacidade de andar no ar. Ele e o anão Barroclaro sobem nela e já percebem que existem diversas outras tipos de criaturas ali circulando, também voando, numa espécie de dimensão paralela. E logo percebem que aquele era um domínio de Hydora, o Dragão Rei Azul, tão poderoso quanto Benthos, que lutou ao lado de Orion Drake e o exército de deuses na batalha contra a Tormenta em Tamura.
Enquanto se devaneiam naquele espaço, eles são cercados por cavaleiros montados em Dragões, um de cada cor: vermelho, azul, cobre e branco.
O que será do velho Mago visto que está em desvantagem numérica, é proibido de lançar feitiços de determinadas escolas em Vectora e não pode conjurar aquelas que podem prejudicar seus alvos?
No momento que iríamos descobrir isso, a programação foi invadida por veículos automotores se degladiando com cascos de tartaruga, lançando molas, fugindo de tubarões enquanto tentavam engolir joias esverdeada similar à esmeralda... talvez estivessem fugindo de autoridades...
Nota: Zarzertein às vezes se perde em seus desvaneios, Masaru Yuudai, o ser que está meditando no templo de Ozora tem a aparência de um Tamnuraniano.
Texto por Roberto Oliveira.
Revisão por Leandro Carvalho.
Aventura Coração de Rubi e imagens por Jambo Editora encontrado Aqui