terça-feira, 15 de julho de 2025

Chamas, Sopro e Sombras




O Confronto com o Dragão Pudim Alvinegro e a Chegada dos Céus


O campo estremeceu quando Beleg, com olhos de caçador fixos no monstro disforme, ergueu o arco reluzente e disparou suas flechas mágicas. Cada seta era uma centelha de fúria — explodindo como bolas de fogo diretamente na fuça gosmenta do Dragão Pudim Alvinegro, abrindo crateras fumegantes em seu corpo gelatinoso.

Jalin, ágil e destemido, não hesitou. Com um giro dramático, empunhou sua pistola e disparou com precisão contra a criatura, rasgando parte do limo negruzento com o impacto. Sua pontaria certeira era a confirmação de que a excentricidade do sátiro escondia um guerreiro letal.

Zanzertein, com olhos pulsando em energia arcana, traçou os sigilos de poder no ar e lançou Velocidade sobre si, acelerando seus movimentos a ponto de desafiar os sentidos. Em seguida, com um gesto fluido e ancestral, invocou uma gigantesca Cobra, criatura de escamas reluzentes e olhar assassino, que se arrastou pelo campo com sede de batalha.

Burodron, antes aprisionado, se libertou do corpo do dragão viscoso, pronto para espalhar a destruição.

E então, Bolgg entrou em cena.

A lâmina de seu Machad... quero dizer, sua Espada Executora desceu com um rugido metálico, e um corte profundo rasgou o corpo do dmDragão Pudim Alvinegro, abrindo suas entranhas escuras em uma explosão de gosma e vapor fétido.

Aric, com olhos fixos e respiração firme, avançou como um vendaval de aço. A Presa da Serpente brilhou em sua mão, perfurando com elegância e precisão os pontos mais frágeis do monstro. Seus golpes eram rápidos, metódicos — múltiplos cortes que fatiavam o limo com exatidão cirúrgica. Mesmo em contato com a pele corrosiva da criatura, sua arma mágica resistia, abrindo caminho para a destruição. Com um gesto aprendido com Zanzertein, Aric invocou sua própria Cobra Véia, que silvou em uníssono com a de seu aliado arcano.

Enfurecido, o Dragão Pudim Alvinegro recarregou seu sopro, puxando o ar como se fosse sugar o mundo. Ele rugiu e investiu — mas errou o Bolgg enorme. O bárbaro apenas sorriu, como se zombasse do destino.

Beleg, tentando o tiro final, disparou seu Tiro de Abate... mas errou. Seu arco escorregou das mãos e caiu aos pés de Jalin, um momento de silêncio e tensão no meio do caos.

Jalin não hesitou — pegou seu bacamarte e disparou uma explosão ensurdecedora que acertou em cheio o monstro, abrindo uma cratera flamejante em seu flanco. A criatura gritou em agonia líquida.

Zanzertein, mesmo sustentando duas magias, coordenava o campo como um maestro da guerra. Ordenou que a cobra mágica soprasse sua energia arcana no dragão. Em seguida, conjurou Piscar Acelerado sobre si, desaparecendo e surgindo entre planos com uma velocidade fantasmal.

Mas o campo tremeu novamente.

Burodron, o monstro da tormenta, executou sua técnica suprema: "A Morte que Vem da Terra." Mergulhou no solo como uma lança de maldição e surgiu ao lado dos heróis, abrindo uma cratera de pavor. Beleg foi atingido e caiu, mas ativou Durão, aguentando o impacto no limite. Bolgg desapareceu no instante exato, desviando por milagre. Aric e Jalin, com reflexos afiados, se esquivaram pela evasão, saltando para longe com perfeição felina e Aric com perfeição de coelho.

Bolgg então se ergueu como um deus da guerra. Seu machado desceu com fúria brutal, e o Dragão Pudim Alvinegro foi partido em dois com um golpe que sacudiu o solo. Viscera líquida e gosma escura espirraram em todas as direções, e o pântano ficou em silêncio por um breve instante.

Ele avançou contra Burodron, mas o guerreiro do subsolo desapareceu com Piscar no instante exato, escapando da fúria do bárbaro.

Aric ordenou que sua serpente mágica disparasse seu sopro venenoso contra Burodron, envolvendo a invocação traidora numa névoa de energia ancestral.

E então, Zanzertein estendeu a mão com autoridade mística e — num clarão de sabedoria arcana — dissipou Burodron do campo de batalha. A ameaça foi varrida, e o chão voltou a respirar.

Mas a paz durou pouco.

Um som cortou os céus. Olhamos para cima e vimos uma gigantesca sombra pairar sobre o pântano. Um dirigível cilíndrico com o cesto em forma de navio, o Vento Vasto, começou a descer, sua proa em forma de raposa cortando as nuvens baixas. Piratas saltaram das cordas, com armas em punho e sorrisos cruéis.

Zanzertein diz para Tandrik, ainda lhe resta algum poder mágico meu amigo Anão? Tandrik apenas responde - O Barro é claro e não covarde.

Da embarcação desceu Capitã Alurra, pistola em punho, acompanhada de um elfo de pele azulada — conhecido como Goblin de Lenórien — e uma criatura angelical: Kaminari, um dos sequestradores de Glomer.

Alurra não hesita. Grita ordens e dispara em Beleg, atingindo-o com um tiro certeiro.

Goblin, o elfo, dispara flechas sombrias contra Zanzertein, mas o mago se protege com um campo de força, desviando as setas com um brilho translúcido.

Beleg, mesmo ferido, ergue uma besta, arma emprestada de Jalin, bebe uma poção de velocidade, mira com fúria e ativa suas técnicas: Tiro de Abate, Supressão, Pontos Fracos. O disparo é impecável — uma aula de pontaria — mas Alurra se esquiva com uma acrobacia impossível, desaparecendo por um instante da mira.

Kaminari, em fúria contida, declara que tudo o que aconteceu de ruim com ele é culpa dos Cobra Véia, e tenta lançar Dissipar Magia em Jalin.

Zanzertein reage na hora — sua voz ecoa em magia pura — e anula o feitiço com uma Contra-Mágica impecável, desafiando Kaminari com um olhar de desprezo:

“Você, um ser angelical, servindo canalhas? Não compreendo sua queda.”

Mesmo com o poder quase esgotado, Zanzertein reúne as últimas faíscas de mana, estende sua mão e libera Tentáculos de Trevas, que rasgam o chão e prendem Alurra e dezenas de piratas como marionetes de carne e medo.

E então, pela Trama Celére, o mago lança um feitiço proibido, ensinado por seu amigo Tandrik Barroclaro — Assobio Perigoso, uma invocação instável e rara. O ar se rompe... e um Cavaleiro Hobgoblin surge, armado e em silêncio.

Será um novo aliado... ou mais uma ameaça neste pântano maldito?


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pelo MetaIA. 

domingo, 6 de julho de 2025

Dejeto Vivo

 




Beleg pega uma de suas flechas na sua aljava e dispara nos inimigos marcados pela Marca da Presa. Bolgg finaliza as hordas de mortos-vivos presas nas teias, espalhando mais sangue contaminado por todo o terreno.

O ar é preenchido de energia de ácido e envolve todo o Pantano dos Vermes. Estamos cada vez mais próximo do local onde Parvatar irá absorver a energia.

Macacos em cipós fazem jogos com pequenas rochas e causam uma reação quimíca ao lançaram pedras no chão, causando uma grande explosão. Os heróis saem ilesos se esquivando e protegidos pela Resistência a energia do mago Zanzertein.

Adentramos em uma região ainda mais tóxica, o ar é pesado e isso afeta nossa respiração. Apenas Beleg fica tossindo e é intoxicado. Ele logo bebe um antidoto e seguimos viagem.

Há algo muito suspeito na região, algo não natural ocorreu por aqui. Decidimos passar por este caminho, similar à um brejo, andando com água até as canelas. À 30 metros à nossa frente, um casebre de alvenaria, coberta com piche e em cima do telhado, uma figura carismática que fazia ali pequenos reparos.

O homem se apresenta, seu nome é Lazzyr. Ele nos parabeniza por conseguir chegar até ali, no centro do Pântano dos Vermes. Ele nos convida para entrar em sua cabana e provar de café e bolo que revigora poder mágico.

Foi explicado que somos o grupo Cobra Véia, almejamos enfrentar a área de tormenta e para isso precisamos alimentar Parvatar com a essência que buscamos daquele local. Lazzyr fica encantado em ver Parvatar, até mesmo seus olhos negros brilham ao admirar o artefato. Ele sabe a localização da essência para recarregá-lo, mas pede um favor em troca antes de nos levar até o local.

Ele explica que um de seus experimentos falhos, se tornou uma criatura alquimica e hoje vive presa num porão. Nossa missão é eliminá-la para liberar seu laboratório.

Ele traz seu estoque de essencias de mana e revigora nosso poder mágico. Fomos até o poço onde é ligado ao seu laboratório, trancamos a porta e iniciamos um combate contra o Dejeto Alquimico, uma criatura envolta numa massa de ácido, fogo alquimico, veneno e fumaça.

Zanzertein lança Oração e Névoa. Porém a criatura ignora a névoa por ter a habilidade de percepção às cegas. Bolgg, com sua simplicidade e efetividade ataca com seu poderoso Macha... quero dizer, com sua Espada Executora a criatura, que geme de dor, pois os elementos alquimicos começavam a se separar.

Com a marca da presa, Beleg dispara uma flecha, mas a perfuração no Dejeto é menos efetivo que o golpe cortante de Bolgg.

O Dejeto ataca Aric, mas a luz permanente em sua armadura brilhante, ainda ofuscava o Dejeto, além da Oração sustentada de Zanzertein.

Jalin tenta cegar a criatura com a gema da Luminosidade, sem sucesso, enquanto imaginava que Ludevic, reclamava que pulavam a sua vez.

Zanzertein, com um estalar de dedos fazia o enorme Bolgg Piscar, a magia ensinada por Tandrik Barroclaro.

O enorme Bolgg piscante, ataca empunhado de sua companheira, a Espada executora e executa golpes fatais contra criaturas comuns.

Aric executa um golpe que finaliza finalmente o Dejeto, um golpe rápido e silencioso, nenhum grito, apenas o corpo inerte do Dejeto caindo no chão.

O velho mago tenta extrair do corpo alquimico, algo proveitoso para suas poções, mas falha.

Lazzyr fica satisfeito com o desempenho do grupo. E diz que são dignos de enfrentar a criatura que vive ali, que não é o seu mestre Mizzelyn, mas sim o Pudim Alvinegro que havia devorado corpos de outros dragões. Ele também explica que todo o pântano é o corpo verdadeiro de Mizzelyn, seu verdadeiro mestre. (No entendimento de Zanzertein)

Lazzyr nos leva imediatamente para o local combinado. Estamos numa área levemente alagada. Logo à nossa frente, percebemos muitas ossadas de dragão. De repente elas vão tomando forma, ligadas por uma massa branca até formar algo similar à um Dracolich colossal.

Bolgg se empolga, finalmente poderá cumprir com sua promessa de derrotar uma criatura maior que ele próprio, mas apenas se conseguir sair vivo dali.

Jhalin se inspira em Ludevic, e quando ia cantar uma canção para lembrar os grandes feitos do inventor, Aric surpreende e toca primeiro e inspira coragem para que todos possam lutar com todas as forças para vencer e sobreviver àquela batalha.

Aric depois de inspirar, engole rapidamente algumas poções, quase ao final do último Gole, o Dragão Pudim alvinegro se aproxima do Bardo bucaneiro e tenta mordê-lo, mas atinge apenas suas cópias. Ele tenta também através de uma Protuberancia Ossea e a armadura brilhante de Aric novamente brilha e confunde o inimigo.

Beleg dispara uma flecha no colossal inimigo, mas é como se fosse um palito de dente ao atingir um alvo tão grande.

Jalin, mostra como deve ser um ataque à distância ao sacar uma pistola e atinge um dos ossos do inimigo.

Zanzertein já lança Piscar em Bolgg e Aric se prepara para copiar com a Paródia. Em seguida, com um estalar de dedos ele assobia perigosamente para trazer uma nova invocação para o campo de batalha: Um Burodron, uma terrível criatura lefeu. Burodron já aterrorisa boa parte dos heróis e isso faz com que parte de seu poder mágico se esvaia.

Burodron olha para o terrível Dragão Pudim Alvinegro e não aceita que ninguém seja mais terrível que ele próprio e ataca com tudo que é capaz. Suas garras mordidas , constrição atacam o pudim ao mesmo tempo que atingir o pudim era possível ver que ácido tentava lhe corroer.

Bolgg sem medo ataca com sua lâmina executora, a arma mágica não derrete, mas ele se livra do ácido devido ao piscar.

O Dragão pudim alvinegro lança uma grande bolha de ácido para cima de Aric, mas o Piscar também lhe livra de ser totalmente derretido.

O Dragão se volta para Burodron e ataca com sua temível bocarra e agarra o lefeu.

O duelo desses titãs continua...


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pela MetaIA. 

domingo, 15 de junho de 2025

Para Sempre um Cobra-Véia: O adeus de Glomer

 



Chegamos ao Pântano dos Vermes no reino de Salistick. Após nos despedirmos de Vectora, Jalin, empunhando o apito dado pelo Dragão Raisenzan, convoca uma nuvem voadora, que nos guia à capital de Yuton. Lá, Jalin adquire um bacamarte de adamante, símbolo de sua crescente ferocidade.

Durante a jornada, ele revela um talento inesperado: mistura elixires alcoólicos como um verdadeiro alquimista de taverna, consumindo Sidra Ahleniense e liberando seu carisma em interações sociais com uma naturalidade quase mágica.

No coração do pântano, a tensão cresce. Zanzertein e Aric se preparam com magias: Contato Extraplanar, Resistência à Energia, Alterar Tamanho. Aric energiza o grupo com Primor Atlético; Zanzertein nos concede o dom do Voo. É então que Bolgg, sem aviso, começa a se debater – afogado por uma força invisível. Desmaia. Estávamos cercados. Os Afogados se aproximam: cadáveres inchaços, de pele esbranquiçada e fendas de onde jorram água pútrida e bolhas nauseantes.

Jalin, em um ato heroico, resgata uma poção de Suporte Ambiental do bolso de Aric e a administra em Bolgg. Enquanto inspira o grupo com palavras de coragem, Beleg marca um alvo e dispara uma flecha incadescente – quando atinge, a água em ebulição jorra das feridas abertas nos cadáveres.

Aric desfere um ataque fulminante com sua nova magia, Arma de Jade, seguido por um Surto Heroico. Ele dilacera um Afogado com sua esgrima da Presa da Serpente, abrindo seu tórax como um casulo prestes a eclodir.

Zanzertein conjura Desafio Corajoso, atraindo a fúria inimiga para Aric, e amplifica o poder de Beleg com Toque do Horizonte. Jalin quase sucumbe ao afogamento, mas uma intervenção divina o salva no último segundo – teria sido Inghlblhpholtsgt? Ou Szzass, sua divindade?

Enquanto os Afogados golpeiam Aric em frenesi, ele resiste estoicamente, como se sua alma já tivesse feito as pazes com a morte.


*_Então Bolgg desperta._*


Com olhos injetados de fúria e o machado na mão, ele ergue-se como uma tempestade encarnada. Em um rugido que rasga o ar, parte para o ataque. O primeiro golpe parte um Afogado ao meio, seus intestinos aquosos e pulmões encharcados explodem como frutas maduras sob pressão. O segundo inimigo tem a mandíbula triturada, e os rins, fígado e um coração deformado pela morte são lançados ao chão em um banho de fluidos escuros.

Aric, sem hesitar, finaliza os que lhe flanqueavam, explodindo os corpos e os espalhando em pedaços d’água.

Jalin nada até uma ilhota de fungos venenosos e dispara sua pistola – o som rasga a névoa e revela a presença de Capitães Afogados, Mortos-vivos que trazem mais mortos à batalha.

Zanzertein conjura sob Jalin o feitiço de nome Mais Klunc, dando-lhe músculos tensionados e feições brutais. Em seguida, realiza Transposição, trocando de lugar com Bolgg para que o bárbaro fique frente a frente com os Capitães afogados.

Aric continua cercado. Jalin, em fúria, ataca com a sua Presa da Serpente, perfurando a jugular de um capitão. Bolgg, com olhos vidrados e coração pulsando de raiva tribal, invoca seu totem ancestral e desce o machado com fúria de outro mundo: partes ósseas explodem, costelas são arremessadas como estilhaços e o estômago do morto-vivo é obliterado com um som viscoso e brutal.

Beleg, munido com Toque do Horizonte, atira flechas incandecentes, enquanto Zanzertein mostra para o seteiro, que um dia foi um arqueiro e por ações de Szzass perdeu este talento e lança Flechas de Luz. As flechas dos heróis atravessam os invocados como lanças sagradas, redimindo sua fé e mostrando que, mesmo sem a bênção de Szzass, sua flecha é o julgamento.

Os Capitães são abatidos um a um. Bolgg desfere mais golpes: colunas vertebrais são esmagadas, mandíbulas arrancadas, e vísceras liquefeitas espirram com cada balanço do machado. O chão encharca-se de um lodo escuro e fervente, resultado da mistura de magia, água morta e ira bárbara.

Continuamos, atravessando áreas traiçoeiras. Aric cai em areia movediça, mas é resgatado. Zanzertein lança vôo em Bolgg, que carrega em segurança Parvatar. Zanzertein teleporta o restante do grupo até uma área segura. 

Logo mais à frente, um riacho com água límpida. Há pegadas de grandes felinos Bolgg se lança nela, vê muita vida marinha ativa ali e encontra algumas garrafas com óleos mágicos. São feitiços de Escuridão e Físico Divino engarrafados.

Em uma clareira, encontramos uma horda imensa. Zanzertein prende as massas com teias enquanto Beleg dispara flechas incandescentes – mini explosões flamejantes rasgam o campo.

Então, Bolgg avança. Um gigante de quase cinco metros, envolto em fúria, suor e sangue. Seu machado desce com uma violência ancestral: torácicos são despedaçados, baços arremessados no ar, e crânios racham como cascas de noz sob o peso de um deus. A cada ataque, o sangue dos mortos parece ser absorvido por sua pele, alimentando algo profundo e sombrio.

De longe, em Vectora, Glomer – no silêncio de sua oficina – sente. Para de apertar parafusos. Seu peito pesa. Uma lágrima escorre de uma de suas órbitas. Algo dentro dele sabe: Bolgg está passando por algum perigo oculto.

Zanzertein lança a proteção divina de sua tatuagem sobre o bárbaro. Jalin, com sua gema de luz, cega os inimigos que ainda se debatem. As turbas avançam – uma alcança Bolgg. Mesmo atingido por múltiplos golpes, que teriam evaporado um homem comum, Bolgg resiste, sangrando e se mantendo em pé. Seu corpo range, seus pulmões queimam, mas ele continua.

Mesmo ofegante, mesmo com o olhar enevoado, ele encara o campo adiante – e vê mais corpos para fatiar.



Por algum motivo sempre que Zanzertein olhava para a espada executora de Bolgg, imagina ser um dos seus machados.


Texto por Roberto Oliveira.

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA. 

terça-feira, 10 de junho de 2025

Zanzertein o rei das cobras 🐍

 



Continuamos em Vectora para nos fortalecer. Seja aprendendo mais feitiços, construindo engenhocas, encomendando armas, treinando ou farreando. No final destes dias, Glomer ao buscar material para mais uma poderosa engenhoca, foi emboscado por um dos guerreiros angelicais que disputavam entre si na batalha contra os cavaleiros dragão. A figura angelical estava chorando e com rosto muito amargurado. Dizia que sentia muito, mas precisava levar Glomer consigo. Iniciou um combate. Glomer usa de suas preciosas engenhocas que simulam magias e as mais devastadoras bombas, porém sozinho contra um ser angelical, um morto vivo como Glomer tem sérias desvantagens e acaba perdendo e sendo levado sequestrado.

Fomos avisados. Algumas autoridades de Vectora nos apoiam, mas não podem permitir que tenhamos permissões especiais. Takifugo nos avisa que recebeu um comunicado dos sequestradores. Eles são da Supremacia Purista e estão numa taverna. Eles desejam Parvatar em troca de Glomer. Ao chegar lá, começamos a negociar com os sequestradores. Os puristas são seres desprezíveis por sua arrogância e superioridade à todos os outros que discordam deles. Zanzertein inicia um plano para desastabilizá-los, ofendendo e mostrando como elfo que são mais superiores. 

Jalin provoca com sua criatividade e começa a recitar um poema.

Os nervos estão à flor da pele, mas a negociação é feita. Zanzertein entrega Parvatar e eles soltam do lado de fora Glomer. Zanzertein se põe à frente deles e chama para um combate. Eles acietam e dá-se início à um combate.

Zanzertein lança sua Tentáculos Negros nos quatro puristas, porém só consegue prender um deles, mesmo com a ajuda das cobras extraplanares e também lança Névoa a fim de dificultar a visão dos inimigos.

Um dos puristas tenta dissipar as magias de Karameikos, mas o mago imediatamente faz uma contramágica.

Jhalin tenta cegar um deles com a gema da luminosidade, mas ele desviar o olhar. Estes são provavelmente os inimigos mais perigosos que já havíamos combatido. Muito parecido com aventureiros experientes.

Os inimigos são muito perspicazes. Eles escapam dos Tentáculos Negros e dissipam as magias névoa e a velocidade que Aric havia ingerido uma poção.

Beleg o arqueiro orgulhoso que anda com o peito estufado foi atingido por um golpe poderoso de espada eletrificada, porém Zanzertein dissipa a magia eletrificada e Beleg não teve o coração perfurado por ser Durão.

Zanzertein lança velocidade em Bolgg e Aric copia.

Beleg dispara poderosas flechas meteóricas explosivas, porém os adversários são formidáveis e se esquivam.

O Bolgg veloz levanta seu machado e dilacera um dos puristas abrindo o ombro de um deles no meio. Ainda assim, o purista não se rende e continua com disposição para lutar.

O líder dos puristas se aproxima do mago elfo e tenta assassiná-lo. Zanzertein se defende com o campo de força mais poderoso que e capaz de fazer.

Com o grupo em desvantagem, suas magias a todo momento a ser dissipadas, ataques sendo esquivados, havia um risco muito grande de perdermos. O velho mago então começaria a tomar uma atitude arriscadissima, mas ali seria a virada da batalha. Karameikos conjura Assobio Perigoso e invoca a mais poderosa invocação arcana que havia conjurado até ali: Uma hidra surge ao meio dos puristas e as oito cabeças atacam um dos puristas, que fica vivo, mas muito debilitado frente as múltiplas mordidas.

O mago também reforça seus aliados com uma benção de Wynna.

Os dos puristas avança até Jalin e o atinge com um poderoso golpe atravessando a perna do sátiro, que manca e sangra muito. Jalin em choque pela dor, seus olhos são pura ira, ficam avermelhados e ele dispara contra o purista à queima roupa e a bala trespassa a perna do purista, que urra de dor. Jalin nos encoraja para que nós não recuemos enquanto atingia o purista com uma chifrada.

Aric surtando heroicamente ataca com a presa da serpente, juntando magia e esgrima e faz outro purista gritar de dor, mas ainda continua lutando. Ele devolve o golpe em Aric na mesma moeda, mas Aric é valente e está acostumado a situações desfavoráveis.

Outro purista tenta dissipar a hidra, mas falha. E a hidra continua assustando a todos na taverna.

Beleg mira no peito do purista e atinge uma flecha certeira, que parece perfurar o pulmão do purista, pois ele apesar de continuar lutando, respirava com dificuldade.

Um dos puristas também acerta um golpe crítico em Bolgg veloz, mas ele também é Durão e continua lutando junto a serpente zumbi.

Jhalin é atingido novamente, mas ele é persistente.

Zanzertein vai até Aric e lança velocidade e alterar tamanho em Aric que golpeia ferozmente um dos puristas até derrotá-lo completamente.

Beleg, Bolgg e Jhalin derrotam os outros.

Resta apenas o líder. Que solta Parvatar, nos parabeniza e se teleporta, usando uma retirada estratégica. 



Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA. 


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Combate nos céus: Em busca do elemento ar

 





Completamente cercado por quatro cavaleiros montados em dragões, o velho mago pensa rápido e com um estalar de dedos lança névoa acelerada aumentada e sólida, a única coisa que poderia fazer naquele momento, pois já havia gasto todas suas ações voando com a serpente até ali. Eram a serpente voadora, Thandrik Barroclaro e Zanzertein Karameikos vs os quatro cavaleiros alados e seuas montarias draconianas.

Um dos Cavaleiros ataca o velho mago ferozmente pela lança do cavaleiro dragão e logo em seguida é agarrado pela sua montaria.

Zanzertein usa seu campo de força para reduzir o impacto da lança, mas ainda sim ela é rompida e acerta parte da testa do mago, que começa a sangrar.

Os outros cavaleiros dragão tinham a mesma intenção de atingir Karameikos e colocar fim a sua vida ali no ar, porém são impedidos pela névoa sólida e tem seu movimento reduzido.

Glomer tenta falar com o indivíduo que está levitando implorando sua ajuda, afirmando que não estão ali para lutar e sim apenas para reativar o artefato Parvatar - O Pulmão da Montanha. Ele mexe as orelhas, se apresenta como o mestre do Dojo Mahou Jutsu e que é um tamuraniano e que estavamos pertubando seu equilibrio.

Jahlin se rende e isso faz com que o Tamuraniano lançasse Dissipar Magia e nos diz para voltar quando todos tiverem a capacidade de voar.

Recuamos e descobrimos que para ficar na cidade, precisamos de determinadas autorizações. 

Nos encontramos com Takifugo, o intermediário de Ezequias. Ele consegue com seus contatos e também falando com a anã Dhormûg uma audiência com Lorde Vectorius

Ao chegar no grande castelo de Vectorius, fomos levados até um dos aposentos por seus empregados golens onde se encontrava o grande Arquimago... na verdade uma de suas múltiplas cópias.

Zanzertein toma a frente para conversar com o lorde mago e explica que estão em missão para destruir a área de tormenta que infesta os arredores de Yuvallin. Todos os empregados param. Isso intriga Vectorius e o mago pede uma prova do que falamos é verdade. Glomer mostra para ele o artefato Parvatar, o pulmão da Montanha. Isso convence o lorde e ele providenciria nossa autorização para permanecer no mercado das nuvens como turistas caso passássemos em alguns testes. Mas não autoriza o uso especial de magia além do que já é permitido.

Os testes envolviam a leitura e escrita de diversos formulários. Glomer e Zanzertein revesavam entre si para preencher, os bardos ajudavam na elaboração de respostas com seu variado repertório e Beleg trazia água, buscava manter o local organizado para que tivessemos foco nesta tarefa.

Além da carta de recomendação assinada pelo próprio Vectórius, recebemos uma carta oferecendo 20% de desconto em qualquer compra por conta dos cofres da cidade.

Karameikos se esforça para aprender a magia vôo e incluí-la em seu grimório.

Glomer usa de seu tempo para criar novas engenhocas e outros apetrechos, como melhorar algumas armas do grupo.

Jhalin, Bheleg e Aric tem suas próprias missões. Jhalin festeja, cria uma canção para narrar o combate de Zanzertein contra os cavaleiros dragão e consegue uma gema da luminosidade. 


"Balada do Zanzerten Empalado"

(Toca um acorde dramático na lira e começa com voz épica!)

(Verso 1)

No campo de batalha, o sangue a jorrar,

Zanzerten grita, sem parar!

Um cavaleiro, cruel e astuto,

Monta seu dragão — oh, fruto imundo!

(Refrão)

Ohhh, Zanzerten, não chores agora,

O bardo te canta, ainda há aurora!

Mas se a lança não sair do teu peito,

Vou comprar uma taverna em teu direito!

(Verso 2)

Seu grito ecoa, que dor cabal,

O dragão ri: "Isso é normal!"

Mas eu, seu bardo, com fé e sorte,

Toco uma cura... ou pelo menos a morte!


Aric combate o crime nas ruas de Vectora com seu traje de coelho.

Todos estavam preparados para o combate que logo viria.

Seis dias depois nos encontramos e Zanzertein lança a magia vôo em seus aliados Cobra Veianos.

Partimos em vôo até onde estavam novamente os cavaleiros dragões. Alguns metros dali, estavam algumas criaturas angelicais duelando entre si.

Zanzertein prepara os buffs em seus alidos, as novas magias aprendidas com o mago Thandrik Barroclaro - Armadura Elemental em Aric e Jhalin, Ossos de Adamante em Glomer, Punho de Mitral e Campo de Força em si mesmo. Além de Alterar Tamanho em todos do Cobra Véia exceto a si mesmo.

Assim que alcaçamos a arena de vôo, Aric é surpreendido por um dos cavaleiros dragões que sacou uma espada e tentou atravessar a barriga do Bardo. Por pouco isso não derruba o valente Bucaneiro, ele ainda é atingido, cospe além de sangue, vomita o café da manhã daquele dia e fica enjoado.

Jhalin saca uma pistola de adamante precisa e dispara contra um dos cavaleiros dragão e o atinge com sucesso.

Zanzertein usando a bolsa de pó implora pela intervenção de Wynna naquele combate e que ela inspirasse a vitória através da magia e lança Oração ampliada, uma névoa ampliada usando o cachimbo da fumaça eterna.

Glomer agitando rapidamente lança uma de suas costumeiras e efetivas bombas. Cavaleiro se esquiva, mas parte da explosão o atinge.

Um dos seres angelicais, lança dissipar magia na névoa de Zanzertein, que rapidamente lança uma contramágica. O outro ser angelical lança dissipar e desfaz a névoa.

Jalin usando a gema da luminosidade, deixa o cavaleiro cego e com medo após intimidá-lo com sucesso.

Aric parte para o ataque, saca a presa da serpente, conjura concentração em combate e junto ao seu ímepeto heróico ataca três poderosos ataques no cavaleiro dragão e por muito pouco não o derrota totalmente, que evita parte do dano cavalgando. Ainda sim é possível ver o cavaleiro muito machucado e também sua montaria dracônica. Aric é muito mais letal que os cavaleiros.

Zanzertein agora uma de suas mãos brilhantes feito Mitral, lança uma Névoa acelerada e com visão para os aliados ampliada enquanto mantém a Oração. O velho mago aponta o seu dedo indicador para o cavaleiro montado em um dragão azul e lança Metamorfose e o transforma em uma galinha.

Glomer lança outra poderosa bomba em um dos cavaleiros, uma gigante explosão surge, um dos cavaleiros está bem ferido.

Os conjuradores angelicais tentam dissipar a névoa de Zanzertein. O mago evita o primeiro através de sua contramágica, o outro tenta, mas falha.

Jhalin dispara novamente com sua pistola na galinha e a deixa bem debilitada.

Aric também ataca e como sempre é muito efetivo e assustador com sua presa da serpente.

Zanzertein lança Descobrir Fraqueza na criatura angelical, mas ele resiste. O mago lança Metamorfose no cavaleiro montado em um dragão branco e também o torna uma galinha. Com um movimento, ele lança Farejar Fortuna e descobre que há tesouros ao redor.

Bheleg com sua marca da presa marca umas das criaturas e dispara com seus novos poderes de seteiro com suas flechas especiais.

Com os cavaleiros dragão humilhados, surge a figura do Tamuraniano mestre do Mahou-Jutsu e diz que o desafio foi vencido e isso poupa a vida dos pobres cavaleiros humilhados.

Ele explica que agora devemos nos encontrar com o grande dragão Raisenzan para restabelecer parte dos poderes de Parvatar.

A figura de Raisenzan é impressionante, é um dragão oriental gigantesco. Ele é bem amistoso e está disposto a nos ajudar. Ele pede para que Glomer posicione Parvatar e lança sua baforada de relâmpago. Glomer é orientado a aspirar com Parvatar e absorve o grande sopro e brilha em cor azulada. Assim ele aprende uma nova habilidade.

Massaro Yuudai, o mestre das artes conhecidas como Mahou-Jutsu revela outra de suas facetas, ao ficar tudo escuro, são exibidas suas escamas rubras. Na sala é mostrada um mapa de Arton e são exibidas os próximos locais para restabelecer o poder do artefato.

Os locais apontados são: um pântano próximo a Yuton; a capital de Sckharshantallas, e um cume nas Montanhas Uivantes.


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA. 


sexta-feira, 9 de maio de 2025

Mercado nas Nuvens



Três meses se passam. Estamos agora em Vectora, o mercado nas nuvens. Um local fabuloso. Local onde todas as culturas se encontram pacificamente, mas só por conta das regras rígidas de Lorde Vectorius que impõe severas punições para quem realizar ações hostis. Na praça principal é possível ver comércios abertos, mas com muita organização.

Este é o local combinado onde Glomer, Beleg, Thalor e Gyodai estavam com o coração da Montanha. Neste tempo eles haviam descoberto que a família Dhormûg forjou o pulmão da Montanha. Uma descendente dessa família tem uma oficina em Vectora.

Ao andar pelas lojas de armas de Vectora, uma anã de longos cabelos nos recepciona. K fica muito empolgado em vê-la. Ela nos dá as boas-vindas. Ela é a descendente da forjadora do Pulmão da Montanha. K, mesmo um golem, detecta sinais da árvore genealógica de sua criadora, emite alguns sons que mostra que está bem contente e se coloca a disposição para puxar em sua memória tudo sobre a confecção do artefato.

Um indivíduo aparece na loja da anã e deseja negociar a compra de armaduras encravejadas de jóias. A anã está ocupada investigando o pulmão da Montanha e pede para que alguém atenda. Jhalin vai atender e negocia uma futura venda de armadura com ele.

Após analisar o pulmão da Montanha e descobrir como restaurá-lo, somos guiados a área elemental (O templo de Ozora).

 Naquele local místico é possível ver diversos monges meditando. Um deles em particular, um elfo em posição de lótus flutuando, de olhos fechados e refletindo uma paz.

Logo entendemos que para se sintonizar aquele ambiente e interagir com ele, era necessário voar. Zanzertein apesar de já atender os requisitos do feitiço de vôo, ainda não o possui em seu grimório. Porém, como conhecedor de muitos outros feitiços, ele busca uma em seu grimório em particular que era capaz de lançá-lo aos céus.

Zanzertein invoca uma serpente grande, com a capacidade de andar no ar. Ele e o anão Barroclaro sobem nela e já percebem que existem diversas outras tipos de criaturas ali circulando, também voando, numa espécie de dimensão paralela. E logo percebem que aquele era um domínio de Hydora, o Dragão Rei Azul, tão poderoso quanto Benthos, que lutou ao lado de Orion Drake e o exército de deuses na batalha contra a Tormenta em Tamura.

Enquanto se devaneiam naquele espaço, eles são cercados por cavaleiros montados em Dragões, um de cada cor: vermelho, azul, cobre e branco.

O que será do velho Mago visto que está em desvantagem numérica, é proibido de lançar feitiços de determinadas escolas em Vectora e não pode conjurar aquelas que podem prejudicar seus alvos?

No momento que iríamos descobrir isso, a programação foi invadida por veículos automotores se degladiando com cascos de tartaruga, lançando molas, fugindo de tubarões enquanto tentavam engolir joias esverdeada similar à esmeralda... talvez estivessem fugindo de autoridades...

Nota: Zarzertein às vezes se perde em seus desvaneios, Masaru Yuudai, o ser que está meditando no templo de Ozora tem a aparência de um Tamnuraniano.


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Aventura Coração de Rubi e imagens por Jambo Editora encontrado Aqui

terça-feira, 22 de abril de 2025

Golem de Ferro.




Após vencer a dragonesa e recolher seu tesouro, surge Turins Daraan, o mago osteon da ordem dos Cinzas Volantes. Ele parabeniza o grupo Cobra Véia por sua vitória, pede desculpas a Zanzertein por não aceitar ser seu adepto e diz que tem funções importantes em sua ordem e não pode abandoná-la. Ele propõe que dessa vez pode indicá-los onde estão os outros tesouros, mas reivindica apenas um deles, um par de brincos da celeridade. E assim foi feito.

Após isso, despedimo-nos do osteon e seguimos para Wynlla, o reino da magia. O reino da magia não tem um rei; é administrado por um conselho de altos magos.

Neste incrível reino, aproveitamos para realizar buscas pessoais para nos fortalecer individualmente durante alguns meses.

Jhalin Rhabey quer aprimorar suas habilidades de pistoleiro da melhor maneira possível: esbanjando em festas com mulheres, bebidas, folia e algazarra. Durante a estadia em Winlla Jhalin treinou uma nova técnica conhecida como grudar o cano.

Bolgg sabe que tem predisposição para usar sua grandeza e fúria bárbara para se tornar um Gigante Furioso, do qual ele ouviu histórias do grande Klunc, e arriscará sua vida por mais poder. Para iniciar essa jornada, ele precisa enfrentar uma criatura maior que ele e engolir seu coração, além de alguns rituais druídicos.

Bolgg procura na cidade de Wynlla informações sobre criaturas e perigos que se opõem ao seu objetivo. Mas os nobres arcanistas, de nariz empinado, não lhe dão atenção por ser uma criatura desprovida de magia.

Bolgg ainda tenta chamar a atenção com seu jeito simples. Mas seu tamanho assustava alguns, que até suspeitavam que pudesse ser um agressor; outros, pela sua simplicidade, o ignoravam, achando que ele apenas estava pedindo ouro.

O mago elfo Zanzertein Karameikos busca ampliar seu conhecimento arcano e localizar um adepto disposto a segui-lo em aventuras e aprender as magias que Zanzertein criou.

O velho mago iniciou sua busca entre a nobreza, em grandes salões de discussão arcana, mas não conseguiu chamar a atenção dos nobres. Participou de congressos, explicando os perigos que havia enfrentado, os feitiços arcanos usados para superar os desafios e até mesmo os que havia criado. No máximo, Zanzertein conseguiu chamar a atenção de um kliren que o olhava desconfiado, mas quem fez questão de participar e anotar tudo o que o elfo falava era Thandrik Barroclaro, um anão arcanista veterano, que desejava viver aquelas aventuras e trilhar caminhos mais profundos do arcanismo.

Thandrik Barroclaro precisava de uma prova de honra para seguir o velho mago. Então, desafiou Zanzertein a um duelo de bebidas. Ofereceu três bebidas ao velho mago, que deveria bebê-las sem se embriagar. Zanzertein aceitou o desafio, tomando as bebidas sem o uso de poderes arcanos e, assim, superou a prova. Thandrik convenceu-se a segui-lo.

O anão conhecia vários feitiços que Zanzertein ainda não conhecia e guiaria o mago para que os colocasse em prática.

Aric, o meio-elfo ex-paladino, agora bucaneiro bardo, após indignar-se com a crueldade dos puristas com o espírito da filha de Osteon, desejava a todo custo fazer justiça com as próprias mãos. A justiça de Khalmyr ainda o permeava e, mais do que nunca, ele queria combater o crime e não deixar mais seres sem a devida punição. Ele precisava de poder para isso.

Ele usou seu tempo para criar uma identidade, costurou seu próprio uniforme e começou a perseguir malfeitores. Iniciou por procurar cartazes de procurados e investigar crimes de maior crueldade e criminosos de maior periculosidade.

Suas investigações o levaram até um golem de ferro, um perigoso assassino de aluguel. Aric apareceu à sua frente com seu uniforme de Coelho 🐰, sacou suas Presas da Serpente 🐍 e o desafiou para um duelo de vida ou morte, e ali deveriam se encerrar seus crimes ou Aric morrer tentando.

O Golem respondeu com uma baforada de veneno em torno de Aric, que resiste e, apesar de ferido, está muito obstinado em acabar com aquele criminoso.

Aric inicia bebendo rapidamente uma poção de velocidade e, com o Surto Heróico e prestidigitação, lança concentração em combate, acertando uma fresta entre a grande armadura e algumas engrenagens internas, soltando faíscas do golem.

O golem de ferro ataca com vários socos pesados e recarrega seu sopro.

Aric ataca novamente com a Presa da Serpente e ativa o campo de força com prestidigitação.

O golem dispara seu poderoso sopro novamente. Aric, apesar do campo de força, se fere mais um pouco.

Aric está muito confiante e, apesar de ferido, sabe que precisa vencer rapidamente este combate ou ser derrotado. Ele troca golpes com o golem.

O golem soca o meio-elfo sem parar. Aric recebe um soco no estômago, outro no rosto — quase lhe arrancando a máscara e deixando-o com um olho roxo. Em contrapartida, Aric atinge golpes onde seria o pescoço do golem, até perfurar e atingir seus circuitos. Aric coloca a Presa da Serpente nesses circuitos e pede que ele se renda e se entregue às autoridades.



Texto por Roberto Oliveira .

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagens geradas pelo MetaIA.