segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O Banquete da Queda



No horizonte, erguia-se um castelo magnífico, como um trono esculpido para desafiar os céus. À sua frente, surge uma figura sagrada: um sacerdote de Thyatis, envolto em mantos brancos e dourados que ardiam com chamas divinas e símbolos de fênix. Seus olhos proféticos pareciam atravessar almas — não julgando, mas prevendo.

Suas palavras nos alcançam como brasa e consolo:

“Estamos em Tyros… e os olhos das divindades estão sobre vocês. Perseverem, e renascerão em glória.”

Sentimos uma força sagrada reforçar nosso espírito — como se cada fé ali fosse reconhecida e posta à prova sob o olhar dos deuses.


Fomos conduzidos ao coração do castelo de Thalliathos.

O salão de jantar mais parecia um templo arcano dedicado à supremacia dracônica:

Tapeçarias carmesim bordadas em ouro formando escamas vivas

Um lustre em forma de garra monstruosa segurando um rubi pulsante.

Estantes repletas de tomos proibidos, reagentes alquímicos e escamas verdadeiras.

Faíscas mágicas no ar, como ecos de rituais que jamais cessam.

O ar tinha cheiro de incenso e enxofre — poder e obsessão misturados.

Então ele entrou.

Thalliathos.

Meio-dragão. Meio-homem. Cem por cento ambição.

Escamas vermelhas e negras, olhos de tirano arcano, um rubi vivo cravado ao peito, pulsando com magia e destino. À sua sombra, seu guia espiritual — Varzokh, o clérigo de Megalokk, marcado em carne e espírito pela devoção aos monstros.

A tensão ruiu quando Schaven tomou a palavra:

“Vim cobrar os tributos. Ou pagará com a vida.”

Thalliathos sorriu com gelo e fogo nos olhos:

“Então será com a vida. E não a minha.”

As cadeiras arrastaram. O ar vibrou. O banquete tornou-se campo de batalha

Gyodai, tomado pelo sussurro da Tormenta, perde-se em visões. Anastacia o desperta — e naquele instante, o próprio Aharadak invade sua mente, sua voz como trovão engolido por carne:

“Sou o Deus da Tormenta. Não apenas use meu poder. Reverencie-me.”

O dom divino se derrama. Gyodai desperta — com fome de combate e diz que oferece esses inimigos como vitimas de Aharadak.

Sombras tomam parte do salão pela magia de Anastacia, cegando Varzokh. O chicote de Sir Finley pinga toxinas e esporos mortais; seu frasco alquímico explode contra o clérigo, paralisando-o.

Thalliathos ergue as mãos para conjurar — mas Anastacia rasga sua magia antes de nascer.

Então, o príncipe ruge um nome proibido:

“Edauros — me conceda o Talho Invisível!”

Um corte invisível atravessa o salão.

Glomer cambaleia, ossos expostos quase rompendo. Gyodai e Anastacia levantam campos de força. Finley esquiva como uma flecha de carne. Kobta, do outro lado da mesa, emerge já com sorrisos e pólvora.

Três pistolas, três braços, três disparos.

O cajado de Varzokh flutua, interceptando, e o sangue do clérigo jorra em sacrifício involuntário.

Glomer ergue sua engenhoca defensiva — engrenagens, luz arcana e coragem mecânica.

Varzokh tenta curar, mas Anastacia responde com trevas e velocidade: Gyodai torna-se meteoro de carne e Tormenta.

Ele rasga sua própria realidade, conjura Transformação em Guerra, asas de barata surgem como blasfêmia e ele investe.

Golpe após golpe — mas o dano se desvia, caindo sobre Varzokh, o receptáculo devoto.

Sir Finley chuta o destino: venenos raros, cogumelos assassinos, um golpe furtivo e uma lambida mortal. Carne rasgada, veneno infiltrado — e Varzokh cambaleia, prisioneiro do próprio dogma.

Thalliathos tenta subjugar Gyodai com amendontrar — mas novamente Anastacia corta o destino com contramágica afiada como ódio.

Kobta, invisível, dispara — e o sangue continua a cair do clérigo.

Glomer responde com fogo, óleo e engenho — explosões iluminam o salão.

Quando a fumaça se dissipa, Varzokh ergue o rosto ensanguentado, sorriso de fanático quebrado:

“O ritual… está pronto…”

E então cai morto.

...

...

O rubi no peito de Thalliathos pulsa como coração divino.

Rachaduras rubras.

Luz infernal.

Um grito que é fome, magia e legado.

O rubi se rompe.

O ar treme.

Carne e escamas se fundem, ossos se alongam, asas se rompem em labaredas.

Diante de nós, ergue-se não mais um príncipe.

Mas um Dragão Vermelho.

Gigantesco.

Colérico.

Coroado pela monstruosidade de Megalokk e pela ambição.

O combate… está longe de terminar...


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada por IA pelo Copilot, prompt pelo Claude.

4 comentários:

  1. Gyodai Meduzan Okelamp4 de novembro de 2025 às 03:32

    Piece of cake 🍰

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  2. Enquanto isso procuro por pistas sobre possíveis puristas andando por Vectoria. E treinando bastante, especialmente, novos poderes afim de chegar o Tiro Perfeito.

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    1. Carro com Correia dentada banhada a óleo: NÃO!4 de novembro de 2025 às 13:45

      Vectoria? Cidade voadora do seu Creisson do Casseta & Planeta?

      Desista desse poder, vai continuar atacando o Gyodai enquanto agarra SIM

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  3. Durante todo meu tempo servindo a Kally busquei o poder dracônico na esperança de ascender com meu sangue élfico ao desconto e aos poderes desta natureza.


    Agora, vejo um filho de Sckhar,.renegando-o e adquirindo o poder supremo da forma dracônico pelas mãos de Megallok.

    Arton não é para amadores.

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