terça-feira, 29 de julho de 2025

Burafontes



A Volta de Gyodai – Em Busca dos Fígados de Lagarto Trovão

De volta à colossal e fervilhante cidade voadora de Vectora, o grupo Cobra Véia desfaz-se dos espólios conquistados nos pântanos envenenados. Com ouro em mãos, decidem reforçar suas defesas. Bolgg e Beleg, agora mais ameaçadores do que nunca, passam a vestir armaduras forjadas com rocha de meteorito adamante, cintilando à luz como fragmentos de uma estrela caída.

Depois de árduas negociações, são recebidos novamente pelo enigmático Mestre do Mahou Jutsu e por Raisenzan. Apresentam o artefato Parvatar, agora imbuído com duas energias elementais distintas. A reação dos mestres é de espanto. O próximo destino, segundo eles, está traçado: Sckarshantallas.

Mas algo inesperado interrompe o plano. Um ser de olhar selvagem e dentes como presas de carvão surge: Thrak’Zul Dente-de-Fumaça. Seu nome é estranho, mas sua presença é ainda mais. Sem se importar com apresentações, ele oferece um pacto que cala todos. Sua tribo precisa de um item lendário: O fígado de um temido lagarto trovão. Em troca, promete ajudar Bolgg a desvendar os segredos da fúria ancestral – o caminho para se tornar um gigante da destruição.

Bolgg arregala os olhos, tomado por uma fome primal. Nada no mundo o atrai mais do que esse poder. E próximo dele, Gyodai, o guerreiro de muitos braços e um só olho, ouve. Um brilho violento surge em seu olhar. Ele se adianta:

— Deixe esta missão comigo, Zanzertein. O sangue me chama, pois ouvi falar das propriedades de tal fígado.

Antes de o mago partir para seus estudos, Gyodai o convence a usar os restos dos urubus que devorara pela manhã para criar aliados mortos-vivos. Viu neles um brilho de resistência, pois lutaram muito pela vida... embora, à época, a fome tivesse falado mais alto. Zanzertein, sempre enigmático, realiza o ritual de Servo Morto-Vivo, invocando um urubu carniçal e uma sombra obscura, deformados pela necromancia.

O destino é traçado: Galrasia. Raisenzan consente, pois Vectora ainda levará tempo até alcançar as proximidades de Sckarshantallas. Com isso, Beleg, Jalin e Aric partem com a consciência tranquila... Já Bolgg e Gyodai são pura combustão, devorados por um desejo incontrolável de carne e poder.

A Caçada Começa

Atravessando o portal invocado por Thrak’Zul entre as raízes de uma árvore viva, chegamos a uma floresta descomunal. Tudo ali é colosso: as árvores tocam os céus, o calor sufoca, e até Bolgg parece um inseto entre troncos e folhas maiores que muralhas.

Jalin, com o olhar atento de quem já guiou heróis pela morte e pela glória, analisa a paisagem, toca suavemente seu bandolim de guerra, e lidera o grupo com segurança.

— Pela direita. Eles se alimentam ali... não devemos cruzar com os adultos.

Mas o silêncio é rompido. Um rugido surdo, passos pesados. Uma manada inteira se aproxima para proteger os filhotes: os Burafontes.

Aric tenta esquivar-se das rabadas cortantes como chicotes, desviando com reflexos rápidos — mas algumas o atingem, rasgando seu manto com violência.

Gyodai prepara-se para o massacre. Seus punhos se tingem de vermelho-brasa, canalizando a fúria da tempestade rubra. Seus olhos brilham. Ele conjura Concentração em Combate, e um campo de distorção mágica o envolve com Desprezar Realidade, tornando-se quase intocável. Com um rosnado monstruoso, avança:

— Agora, vocês vão cair.

Bolgg se ergue como uma muralha viva. Um dos Burafontes tenta esmagá-lo, mas ele segura a cauda da criatura com a mão nua, seus músculos rasgando a armadura adamantina com o esforço. Seus olhos queimam em vermelho, o Totem da Fúria vibra em sua alma. Com um urro bestial, ele corta a criatura em dois com sua espada, espalhando entranhas por metros ao redor.

Jalin, estrategista e preciso, dispara sua pistola de adamante, atingindo o ventre de um Burafonte. O grito da criatura é ensurdecedor, assustando filhotes que fogem desordenadamente.

Beleg, com seu arco ancestral consertado por Zanzertein, dispara duas flechas em sequência. Ambas encontram a carne grossa do Burafonte com precisão cirúrgica, cravando-se como lanças de luz no pescoço da criatura.

Gyodai gira sobre o próprio eixo, seus múltiplos braços desferindo uma chuva de socos e garras incandescentes. Rasga o flanco do monstro, fazendo jorrar sangue como um geiser selvagem. A criatura tenta contra-atacar, mas Gyodai some num borrão – seu corpo é vento e tempestade.

Thrak'Zul grita:

— Eles devem cair para que alcancemos o rio! Esmaguem todos eles!

Aric, agora espelhando os movimentos de Gyodai com sua Paródia, avança como um furacão de lâminas. Com a Presa da Serpente, desfere golpes rápidos e mortais. Cada estocada atravessa costelas, perfura olhos, decepa juntas. Muitos Burafontes tombam sob sua dança letal.

Os sobreviventes da manada tentam reagir, mas Bolgg os domina com brutalidade primitiva, esmagando crânios, quebrando espinhas, gargalhando enquanto o sangue mancha o chão da floresta.

Jalin, sempre atento, acerta o último disparo. Um Burafonte que tentava fugir desaba, soltando um último gemido.

E então... silêncio.

Os corpos fumegam, o sangue escorre pelos sulcos da terra. Algumas manadas e poucos filhotes sobreviventes fogem, desaparecendo entre as raízes colossais.

Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem disponível no Pinterest sob os direitos da Wizard of The Coast.


quarta-feira, 23 de julho de 2025

A Queda dos Piratas



A Queda dos Piratas – A Vitória Impossível da Cobra Véia


Jamais se esquecerá o dia em que a Cobra Véia enfrentou a morte — e a olhou nos olhos sem piscar. Aquele combate não foi apenas uma batalha; foi uma ópera sangrenta de dor, sacrifício e glória, marcada por aço flamejante, magia ancestral e a vontade inquebrantável de vencer.

Logo no início, o Capitão Hobgoblin, a invocação traiçoeira de Zanzertein, montado como um arauto da destruição, cravou sua espada em uma das unidades inimigas, destroçando ossos e dilacerando carne. Os piratas cambalearam, mas antes que pudessem fugir, os Tentáculos Negros de Zanzertein emergiram do chão como as mãos de um deus antigo, envolvendo os sobreviventes e esmagando-os até que o silêncio reinasse novamente.

Bolgg, o colosso de fúria, foi alvo de um ataque brutal. Lâminas de cimitarras perfuraram o ar, mas o guerreiro resistiu — seu corpo uma muralha de couro espesso e músculos endurecidos. Apesar de ferido na perna, continuou de pé, mais bestial do que nunca. E então, ele revidou. Como um martelo divino, sua espada executora ceifou duas unidades inteiras de piratas — sangue e membros choviam como folhas no outono.

Enquanto isso, Aric preparava-se para dançar no fio da navalha. Com goles de poções, dividiu-se em reflexos ilusórios. A velocidade o tornava um vulto, e a Concetração em Combate lhe fazia mais temível graças à sutileza de sua Prestidigitação, ele se tornava impossível de conter — um coelho em forma de guerreiro.

No meio disso, Jalin, o pistoleiro imbatível, ergueu-se com teatralidade e declarou a sentença final: "Todos vocês estão mortos." Sua introdução calorosa incendiou a alma dos aliados e lançou o medo nos corações dos que ainda respiravam. Sua presença se tornava um símbolo de morte inevitável.

E então, Alurra foi apanhada pelos tentáculos — esmagada lentamente enquanto tentava, com desespero, sacar sua arma. Mas antes que pudesse reagir, Goblin, o elfo azulado de Lenórien, alvejou Beleg com uma chuva de flechas. As serpentes mortas-vivas se jogaram para protegê-lo, mas uma das setas atravessou o peito do arqueiro, que caiu inconsciente.

Kaminari, o anjo caído, conjurou uma Coluna de Chamas para destruir tudo. Mas Zanzertein, impassível, elevou a mão e dissipou a magia com precisão cirúrgica. Em seguida, cobriu seus aliados com névoa arcana, obscurecendo os olhos dos inimigos.

O Capitão Hobgoblin se libertava dos tentáculos, ao mesmo tempo que os piratas insistiam em atacar Bolgg. Ferido, lento, mas não domado, ele se enfureceu. E como um avatar da destruição, esmigalhou o restante dos piratas em um frenesi de golpes.

Com o sangue ainda escorrendo do peito de Beleg, Jalin o puxou para longe do fogo cruzado e começou a tratá-lo. Aric, veloz como o vento, uniu-se ao esforço, curando o amigo caído. Quando Goblin disparou mais flechas, atingiu apenas névoa e ilusões — Beleg já não estava lá. Foi Jalin, agora imitando o arqueiro, quem se colocou em seu lugar e enganou o inimigo.

Despertando ainda caído, Beleg tentou reagir, disparando sua besta com mãos trêmulas — mas a flecha errou. Kaminari, vendo Alurra em perigo, lançou Santuário, enquanto os feitiços inimigos continuavam a envolver o campo.

Mas Zanzertein agia no plano superior da guerra. Ergueu sua mão e, num único gesto de poder, dissipou todos os encantamentos hostis. Alurra desapareceu, teleportada por uma contingência cuidadosamente preparada. Goblin, que não mais voava, agora exposto, foi agarrado pelos tentáculos e dilacerado, com o Capitão Hobgoblin abrindo caminho com sua lâmina, e Bolgg dando o golpe final, cravando a espada no peito do elfo, encerrando sua história.

Jalin puxou Bolgg para longe, pois o bárbaro, ainda em fúria, havia se lançado sem pensar na zona letal dos tentáculos. No auge do caos, Kaminari, em um último ato de poder, conjurou uma nova Coluna de Chamas. Desta vez, nem mesmo Zanzertein pôde conter o feitiço. Mas o poder do anjo caído não foi suficiente para apagar os heróis: a resistência conjurada mais cedo por Zanzertein protegeu seus aliados do fogo e luz ardentes, Aric e Jalin se esquivavam magestosamente usando a evasão.

Zanzertein então usou os últimos resquícios de mana com sua Súplica Mística, absorvendo a energia residual dos piratas desmaiados e dissolvendo os encantamentos restantes do Capitão Hobgoblin, que foi libertado, com um último agradecimento silencioso antes de partir.

E no último ato, Jalin surpreendeu a todos com um disparo mortal que acertou Kaminari no peito. Beleg, mesmo ainda fraco, disparou uma flecha certeira no olho do anjo caído, cegando-o. Kaminari ergueu sua espada, amaldiçoou os heróis em nome de Aharadak, o deus da Tormenta, e declarou a vitória da Cobra Véia. Mastigou algo e tombou sem vida, preferindo a morte a ser capturado.

Zanzertein, curioso, sentiu a fagulha mágica deixada por Alurra. Descobriu que, no instante da dissipação, ela ativou uma contingência e fugiu para um local seguro. Ela ainda vive... por enquanto.

Mas ali, no topo de cadáveres e brasas, a vitória da Cobra Véia se ergueu — improvável, impossível, mas conquistada.

Com estratégia, inteligência e preparo… nós vencemos.

Contra todas as probabilidades. Contra todos os deuses.

Cobra Véia sobrevive. Cobra Véia morde. Cobra Véia se ergue.


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pelo Bing. 

terça-feira, 15 de julho de 2025

Chamas, Sopro e Sombras




O Confronto com o Dragão Pudim Alvinegro e a Chegada dos Céus


O campo estremeceu quando Beleg, com olhos de caçador fixos no monstro disforme, ergueu o arco reluzente e disparou suas flechas mágicas. Cada seta era uma centelha de fúria — explodindo como bolas de fogo diretamente na fuça gosmenta do Dragão Pudim Alvinegro, abrindo crateras fumegantes em seu corpo gelatinoso.

Jalin, ágil e destemido, não hesitou. Com um giro dramático, empunhou sua pistola e disparou com precisão contra a criatura, rasgando parte do limo negruzento com o impacto. Sua pontaria certeira era a confirmação de que a excentricidade do sátiro escondia um guerreiro letal.

Zanzertein, com olhos pulsando em energia arcana, traçou os sigilos de poder no ar e lançou Velocidade sobre si, acelerando seus movimentos a ponto de desafiar os sentidos. Em seguida, com um gesto fluido e ancestral, invocou uma gigantesca Cobra, criatura de escamas reluzentes e olhar assassino, que se arrastou pelo campo com sede de batalha.

Burodron, antes aprisionado, se libertou do corpo do dragão viscoso, pronto para espalhar a destruição.

E então, Bolgg entrou em cena.

A lâmina de seu Machad... quero dizer, sua Espada Executora desceu com um rugido metálico, e um corte profundo rasgou o corpo do dmDragão Pudim Alvinegro, abrindo suas entranhas escuras em uma explosão de gosma e vapor fétido.

Aric, com olhos fixos e respiração firme, avançou como um vendaval de aço. A Presa da Serpente brilhou em sua mão, perfurando com elegância e precisão os pontos mais frágeis do monstro. Seus golpes eram rápidos, metódicos — múltiplos cortes que fatiavam o limo com exatidão cirúrgica. Mesmo em contato com a pele corrosiva da criatura, sua arma mágica resistia, abrindo caminho para a destruição. Com um gesto aprendido com Zanzertein, Aric invocou sua própria Cobra Véia, que silvou em uníssono com a de seu aliado arcano.

Enfurecido, o Dragão Pudim Alvinegro recarregou seu sopro, puxando o ar como se fosse sugar o mundo. Ele rugiu e investiu — mas errou o Bolgg enorme. O bárbaro apenas sorriu, como se zombasse do destino.

Beleg, tentando o tiro final, disparou seu Tiro de Abate... mas errou. Seu arco escorregou das mãos e caiu aos pés de Jalin, um momento de silêncio e tensão no meio do caos.

Jalin não hesitou — pegou seu bacamarte e disparou uma explosão ensurdecedora que acertou em cheio o monstro, abrindo uma cratera flamejante em seu flanco. A criatura gritou em agonia líquida.

Zanzertein, mesmo sustentando duas magias, coordenava o campo como um maestro da guerra. Ordenou que a cobra mágica soprasse sua energia arcana no dragão. Em seguida, conjurou Piscar Acelerado sobre si, desaparecendo e surgindo entre planos com uma velocidade fantasmal.

Mas o campo tremeu novamente.

Burodron, o monstro da tormenta, executou sua técnica suprema: "A Morte que Vem da Terra." Mergulhou no solo como uma lança de maldição e surgiu ao lado dos heróis, abrindo uma cratera de pavor. Beleg foi atingido e caiu, mas ativou Durão, aguentando o impacto no limite. Bolgg desapareceu no instante exato, desviando por milagre. Aric e Jalin, com reflexos afiados, se esquivaram pela evasão, saltando para longe com perfeição felina e Aric com perfeição de coelho.

Bolgg então se ergueu como um deus da guerra. Seu machado desceu com fúria brutal, e o Dragão Pudim Alvinegro foi partido em dois com um golpe que sacudiu o solo. Viscera líquida e gosma escura espirraram em todas as direções, e o pântano ficou em silêncio por um breve instante.

Ele avançou contra Burodron, mas o guerreiro do subsolo desapareceu com Piscar no instante exato, escapando da fúria do bárbaro.

Aric ordenou que sua serpente mágica disparasse seu sopro venenoso contra Burodron, envolvendo a invocação traidora numa névoa de energia ancestral.

E então, Zanzertein estendeu a mão com autoridade mística e — num clarão de sabedoria arcana — dissipou Burodron do campo de batalha. A ameaça foi varrida, e o chão voltou a respirar.

Mas a paz durou pouco.

Um som cortou os céus. Olhamos para cima e vimos uma gigantesca sombra pairar sobre o pântano. Um dirigível cilíndrico com o cesto em forma de navio, o Vento Vasto, começou a descer, sua proa em forma de raposa cortando as nuvens baixas. Piratas saltaram das cordas, com armas em punho e sorrisos cruéis.

Zanzertein diz para Tandrik, ainda lhe resta algum poder mágico meu amigo Anão? Tandrik apenas responde - O Barro é claro e não covarde.

Da embarcação desceu Capitã Alurra, pistola em punho, acompanhada de um elfo de pele azulada — conhecido como Goblin de Lenórien — e uma criatura angelical: Kaminari, um dos sequestradores de Glomer.

Alurra não hesita. Grita ordens e dispara em Beleg, atingindo-o com um tiro certeiro.

Goblin, o elfo, dispara flechas sombrias contra Zanzertein, mas o mago se protege com um campo de força, desviando as setas com um brilho translúcido.

Beleg, mesmo ferido, ergue uma besta, arma emprestada de Jalin, bebe uma poção de velocidade, mira com fúria e ativa suas técnicas: Tiro de Abate, Supressão, Pontos Fracos. O disparo é impecável — uma aula de pontaria — mas Alurra se esquiva com uma acrobacia impossível, desaparecendo por um instante da mira.

Kaminari, em fúria contida, declara que tudo o que aconteceu de ruim com ele é culpa dos Cobra Véia, e tenta lançar Dissipar Magia em Jalin.

Zanzertein reage na hora — sua voz ecoa em magia pura — e anula o feitiço com uma Contra-Mágica impecável, desafiando Kaminari com um olhar de desprezo:

“Você, um ser angelical, servindo canalhas? Não compreendo sua queda.”

Mesmo com o poder quase esgotado, Zanzertein reúne as últimas faíscas de mana, estende sua mão e libera Tentáculos de Trevas, que rasgam o chão e prendem Alurra e dezenas de piratas como marionetes de carne e medo.

E então, pela Trama Celére, o mago lança um feitiço proibido, ensinado por seu amigo Tandrik Barroclaro — Assobio Perigoso, uma invocação instável e rara. O ar se rompe... e um Cavaleiro Hobgoblin surge, armado e em silêncio.

Será um novo aliado... ou mais uma ameaça neste pântano maldito?


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pelo MetaIA. 

domingo, 6 de julho de 2025

Dejeto Vivo

 




Beleg pega uma de suas flechas na sua aljava e dispara nos inimigos marcados pela Marca da Presa. Bolgg finaliza as hordas de mortos-vivos presas nas teias, espalhando mais sangue contaminado por todo o terreno.

O ar é preenchido de energia de ácido e envolve todo o Pantano dos Vermes. Estamos cada vez mais próximo do local onde Parvatar irá absorver a energia.

Macacos em cipós fazem jogos com pequenas rochas e causam uma reação quimíca ao lançaram pedras no chão, causando uma grande explosão. Os heróis saem ilesos se esquivando e protegidos pela Resistência a energia do mago Zanzertein.

Adentramos em uma região ainda mais tóxica, o ar é pesado e isso afeta nossa respiração. Apenas Beleg fica tossindo e é intoxicado. Ele logo bebe um antidoto e seguimos viagem.

Há algo muito suspeito na região, algo não natural ocorreu por aqui. Decidimos passar por este caminho, similar à um brejo, andando com água até as canelas. À 30 metros à nossa frente, um casebre de alvenaria, coberta com piche e em cima do telhado, uma figura carismática que fazia ali pequenos reparos.

O homem se apresenta, seu nome é Lazzyr. Ele nos parabeniza por conseguir chegar até ali, no centro do Pântano dos Vermes. Ele nos convida para entrar em sua cabana e provar de café e bolo que revigora poder mágico.

Foi explicado que somos o grupo Cobra Véia, almejamos enfrentar a área de tormenta e para isso precisamos alimentar Parvatar com a essência que buscamos daquele local. Lazzyr fica encantado em ver Parvatar, até mesmo seus olhos negros brilham ao admirar o artefato. Ele sabe a localização da essência para recarregá-lo, mas pede um favor em troca antes de nos levar até o local.

Ele explica que um de seus experimentos falhos, se tornou uma criatura alquimica e hoje vive presa num porão. Nossa missão é eliminá-la para liberar seu laboratório.

Ele traz seu estoque de essencias de mana e revigora nosso poder mágico. Fomos até o poço onde é ligado ao seu laboratório, trancamos a porta e iniciamos um combate contra o Dejeto Alquimico, uma criatura envolta numa massa de ácido, fogo alquimico, veneno e fumaça.

Zanzertein lança Oração e Névoa. Porém a criatura ignora a névoa por ter a habilidade de percepção às cegas. Bolgg, com sua simplicidade e efetividade ataca com seu poderoso Macha... quero dizer, com sua Espada Executora a criatura, que geme de dor, pois os elementos alquimicos começavam a se separar.

Com a marca da presa, Beleg dispara uma flecha, mas a perfuração no Dejeto é menos efetivo que o golpe cortante de Bolgg.

O Dejeto ataca Aric, mas a luz permanente em sua armadura brilhante, ainda ofuscava o Dejeto, além da Oração sustentada de Zanzertein.

Jalin tenta cegar a criatura com a gema da Luminosidade, sem sucesso, enquanto imaginava que Ludevic, reclamava que pulavam a sua vez.

Zanzertein, com um estalar de dedos fazia o enorme Bolgg Piscar, a magia ensinada por Tandrik Barroclaro.

O enorme Bolgg piscante, ataca empunhado de sua companheira, a Espada executora e executa golpes fatais contra criaturas comuns.

Aric executa um golpe que finaliza finalmente o Dejeto, um golpe rápido e silencioso, nenhum grito, apenas o corpo inerte do Dejeto caindo no chão.

O velho mago tenta extrair do corpo alquimico, algo proveitoso para suas poções, mas falha.

Lazzyr fica satisfeito com o desempenho do grupo. E diz que são dignos de enfrentar a criatura que vive ali, que não é o seu mestre Mizzelyn, mas sim o Pudim Alvinegro que havia devorado corpos de outros dragões. Ele também explica que todo o pântano é o corpo verdadeiro de Mizzelyn, seu verdadeiro mestre. (No entendimento de Zanzertein)

Lazzyr nos leva imediatamente para o local combinado. Estamos numa área levemente alagada. Logo à nossa frente, percebemos muitas ossadas de dragão. De repente elas vão tomando forma, ligadas por uma massa branca até formar algo similar à um Dracolich colossal.

Bolgg se empolga, finalmente poderá cumprir com sua promessa de derrotar uma criatura maior que ele próprio, mas apenas se conseguir sair vivo dali.

Jhalin se inspira em Ludevic, e quando ia cantar uma canção para lembrar os grandes feitos do inventor, Aric surpreende e toca primeiro e inspira coragem para que todos possam lutar com todas as forças para vencer e sobreviver àquela batalha.

Aric depois de inspirar, engole rapidamente algumas poções, quase ao final do último Gole, o Dragão Pudim alvinegro se aproxima do Bardo bucaneiro e tenta mordê-lo, mas atinge apenas suas cópias. Ele tenta também através de uma Protuberancia Ossea e a armadura brilhante de Aric novamente brilha e confunde o inimigo.

Beleg dispara uma flecha no colossal inimigo, mas é como se fosse um palito de dente ao atingir um alvo tão grande.

Jalin, mostra como deve ser um ataque à distância ao sacar uma pistola e atinge um dos ossos do inimigo.

Zanzertein já lança Piscar em Bolgg e Aric se prepara para copiar com a Paródia. Em seguida, com um estalar de dedos ele assobia perigosamente para trazer uma nova invocação para o campo de batalha: Um Burodron, uma terrível criatura lefeu. Burodron já aterrorisa boa parte dos heróis e isso faz com que parte de seu poder mágico se esvaia.

Burodron olha para o terrível Dragão Pudim Alvinegro e não aceita que ninguém seja mais terrível que ele próprio e ataca com tudo que é capaz. Suas garras mordidas , constrição atacam o pudim ao mesmo tempo que atingir o pudim era possível ver que ácido tentava lhe corroer.

Bolgg sem medo ataca com sua lâmina executora, a arma mágica não derrete, mas ele se livra do ácido devido ao piscar.

O Dragão pudim alvinegro lança uma grande bolha de ácido para cima de Aric, mas o Piscar também lhe livra de ser totalmente derretido.

O Dragão se volta para Burodron e ataca com sua temível bocarra e agarra o lefeu.

O duelo desses titãs continua...


Texto por Roberto Oliveira. 

Revisão por Leandro Carvalho. 

Imagem gerada pela MetaIA.