Os aventureiros
estavam na capital imperial de Valkária, e foram contratados pela milícia para
investigar a pequena Vila de Hessanbluff, rumores indicavam que o povoado
estava há algum tempo sem contato com a capital e cidades vizinhas. Após
investigações foi descoberta uma lenda sobre um dragão chamado Corieth, e foi
confirmado que o mesmo teria morrido pelas “mãos” de aventureiros anos atrás.
A Sociedade do Eterno
seguiu rumo até Hessanbluff enfrentando o frio do Inverno do meio-ano
artoniano. Na maior parte do tempo o caminho era estreito pedregoso, claramente
um antigo leito de rio. Velhas árvores quebradas denunciavam a passagem das águas,
que os heróis tiveram o desprazer de observar após uma forte chuva, fora o
clima estava tudo tranquilo até que chegando próximo ao povoado o grupo foi
atacado por um bando de kobolds.
Enfim na vila, os heróis são recepcionados com muita
desconfiança dos moradores locais. Vozes silenciam. Portas e janelas são
fechadas. Crianças são levadas para dentro. Olhares diretos são evitados.
Após realizarem um
reconhecimento visual superficial, os heróis vão para o Martelo de Khalmyr, a
única taverna e estalagem do povoado. Chegando lá são recebidos por uma jovem de
óculos e roupas de um nível um tanto o quanto superior para os padrões da
cidade. A jovem de nome Talanya trabalha na taverna com Korvarimm, o anão
cozinheiro e dono do lugar.
Durante a noite o
grupo é acordado por um fantasma no corredor, que na verdade era uma ilusão
conjurada por Talanya através de um pergaminho de imagem silenciosa. Sem opções
o anão conta a verdadeira história que a cidadela carrega.
‘Após a morte do Dragão Corieth, a cidade
estava indefesa, porque depois de tantos anos pagando tributos e sendo “protegida”
pelo dragão, a cidade não sabia como se defender e foi alvo fácil de hobgoblins
e outras criaturas. Eles roubavam o que conseguiam e deixavam um rastro de
corpos para trás. Entre eles estavam os pais de Enora. A menina foi criada por
um clérigo de Khalmyr não muito afetuoso, ela cresceu amargurada e ressentida,
sendo humilhada pelas outras crianças, e sempre dizia que se Corieth estivesse
vivo nada disso teria acontecido, com isso ganhou o apelido de mulher-dragão. Certa
noite Enora caminhava desesperada pela floresta e alcançou o antigo covil do
dragão, entrou na caverna e sobre seus ossos pediu vingança... Kallyadranoch
ouviu ofereceu poder e ela aceitou. O clérigo foi a primeira vítima, seguido
das garotas que zombavam de Enora. Atualmente ela vive no antigo covil, onde
ergueu um templo em homenagem a Kally e governa a vila ordenando eventuais sacrifícios
e coordenando as patrulhas de kobolds. ’
A partir daqui é o
que vocês imaginam mesmo, os heróis atravessaram a floresta e adentraram no
Covil do Terceiro. A única surpresa é que um dragão é uma das criaturas mais poderosas
existentes, Corieth está morto, mas não esquecido. Sua memória ainda permeava o
lugar, e apenas isso já bastava para amedrontar o mais corajoso dos heróis. Por
fim, superar que o dragão não era real e derrotar a clériga para libertar a vila
de Hessanbluff foi concluído com êxito.
O Covil do Terceiro é uma aventura que saiu junto com o Escudo do Mestre de TRPG, ela é um material para novos jogadores, por isso seu baixo nível, e também para veteranos, pelas suas novas regras com poderes concedidos de Kally, o modelo meio-dragão e um histórico para introduzir o Terceiro no contexto atual de Arton.
Contém trechos da própia aventura, a imagem superior foi disponibilizada gratuitamente pela Jambô, e a inferior é de autoria deRafael Françoi, ilustrador da aventura em si. Roteiro de Marcelo Cassaro e Direção Geral de Guilherme Dei Svaldi.
tem o pdf?
ResponderExcluirOla Gelson.
ExcluirTem no site da Editora.
Vc pode verificar a disponibilidade do livro físico e pdf.
A aventura é parte integrante da compra do escudo do mestre de Trpg.
http://jamboeditora.com.br/produto/tormenta-rpg-escudo-do-mestre/