Das sombras da mata surgem os Raagorans, dinossauros famintos e de olhar assassino.
Beleg ergue o arco e dispara uma flecha certeira. O projétil perfura o olho de um dos monstros e atravessa até o cérebro, fazendo jorrar sangue quente pelo focinho escamoso.
Gyodai, impulsionado por asas grotescas, voa até as criaturas. Com a magia da velocidade pulsando em seus músculos, estende seus múltiplos braços e agarra os dois dinossauros, esmagando costelas sob a pressão titânica.
Jalin ergue a voz em uma apresentação brutal, incitando coragem e fúria em seus aliados.
Kobta gira sua arma em um espetáculo hipnótico, ergue espelhos ilusórios de si mesmo e invoca o Escudo da Fé sobre Gyodai.
Bolgg, a encarnação da fúria, finca sua espada executora contra o peito de um Raagoran, rasgando carne e expondo vísceras em um corte profundo.
Os dinossauros urram em desespero, tentando se libertar de Gyodai, mas falham. Um deles morde o guerreiro alado, rasgando apenas a superfície de sua pele — a magia de Kobta segura o impacto.
Beleg dispara mais flechas. Uma delas atravessa a garganta de um Raagoran, dilacerando a traqueia, mas outra, perdida no caos, crava no ombro de Gyodai.
Furioso, Gyodai explode em um soco remoto que quebra ossos e espalha sangue em um arco grotesco. Ainda assim, sua pressa abre uma brecha, e ele é forçado a erguer seu escudo arcano, reforçado pela fé de Kobta.
Jalin lança uma adaga mental que invade a mente de um dos répteis, deixando-o atordoado e babando espuma carmesim.
Kobta, em um salto giratório, finca sua lâmina no ponto fraco do pescoço da fera. O golpe atravessa a coluna vertebral e o Raagoran desaba morto, cuspindo jorros de sangue.
Bolgg avança como uma besta indomada, rasgando o flanco do outro dinossauro com sua espada — a lâmina arranca músculos e expõe o coração ainda pulsante.
Ensanguentado e debilitado, o Raagoran apenas aguarda a morte. Gyodai o despedaça com múltiplos socos, quebrando ossos em poeira. Beleg finca mais uma flecha que atravessa o abdômen da criatura, espalhando entranhas no chão. Jalin, sem hesitar, dispara sua pistola. O primeiro tiro explode parte da mandíbula do monstro. O segundo atravessa o crânio e espalha massa encefálica pelo campo.
O silêncio pesa. O grupo encontra uma macieira, e após o banquete de sangue, recupera forças para a próxima batalha.
O Grande Batham
Em campo aberto surge o colossal Batham, um brontossauro titânico.
Jalin ergue sua apresentação impactante, enquanto Gyodai, tomado por devaneios da tormenta, se prepara para o massacre.
Beleg some entre as sombras, enquanto Kobta evoca seus reflexos ilusórios.
A cauda monstruosa do Batham chicoteia o ar. Um golpe atravessa um reflexo de Kobta, outro é aparado pelos chifres de Jalin. Bolgg resiste com seu bloqueio brutal, e Gyodai ergue um campo de força para conter a fúria.
Jalin, com sede de vingança, dispara dois tiros contra a besta. Um abre um buraco sangrento na coxa do Batham, o outro estilhaça escamas e cartilagens.
Gyodai ativa a tatuagem de Pitágoras e seus músculos se deformam em armas vivas. Ele avança, pronto para despedaçar.
Beleg, oculto, bebe uma poção de velocidade.
Kobta espera o momento certo para cravar sua lâmina.
O Batham avança e acerta Jalin com a cauda. O impacto é devastador — ossos quase se partem, mas a capa rasgada e o Escudo da Fé de Kobta salvam sua vida.
Enquanto isso, Beleg só pensa em saquear os ovos do colosso.
Bolgg bebe uma poção divina, e seus músculos se dilatam como cordas prestes a explodir. Ele marcha como um carrasco em direção ao monstro.
Jalin, em vingança, lança uma adaga mental que penetra o cérebro do Batham e o deixa cambaleante.
Gyodai, tomado pela fúria da tormenta, o atinge com múltiplos socos — cada impacto racha costelas e faz o sangue jorrar como cachoeiras rubras.
Beleg dispara flechas que atravessam as juntas, rasgando tendões e perfurando órgãos internos.
Kobta, disfarçado de elfo, desfere seu ataque especial — a lâmina atravessa o estômago do monstro, que cospe um rio de sangue e bile.
Bolgg, máquina de matar, finca sua espada executora nas entranhas e rasga de baixo a cima, expondo vísceras como uma oferenda.
Jalin apavora a criatura com sua aura e a lança sono, debilitando a grande criatura.
Gyodai, voando com suas asas de inseto, esmurra as têmporas do Batham em um golpe chamado Orelhão, que estoura seus tímpanos e espalha sangue pelos ouvidos da besta.
Beleg prepara a flecha final. A Flecha da Morte atravessa o crânio do Batham, e o gigante desaba em meio a uma explosão de ossos e sangue.
E então, Thrak’Zul se aproxima calmamente, finca as mãos no corpo ainda quente e arranca o fígado do Batham com um estalo grotesco. Oferece o órgão ensanguentado a Bolgg, que, em um ritual druídico, devora a oferenda e cresce ainda mais em poder.
O campo de batalha se cala, coberto de sangue, ossos partidos e carne dilacerada.
Sob a nuvem voadora, voltamos para Vectora. Nos apresentamos até Raisenzan e ele diz que devemos partir para Sckarshantallas após descansar um pouco, repor e adquirir novos equipamentos. Ele avisa que Vectora não entra no reino de Sckhar e que a parada mais próxima fica em Tyros, um dos feudos de Trebuck. Entrar voando no reino do Dragão é punido com a morte.
Raisenzan apresenta um novo integrante que gostaria de entrar para os serviços do Cobra Véia. É Pitagoras, pai de Gyodai, porém agora está em forma de uma elfa e se apresenta como Anastásia. Ela diz que sua mãe havia lhe disfarçado para que não corresse risco de morte. Mas Gyodai não sabia disso e acredita que o que fizeram com ela foi culpa dos puristas.
Texto por Roberto Oliveira.
Revisão por Leandro Carvalho.
Imagem gerada pelo MetaIA.